Diz o deputado Roberto Mesquita, do PSD, que se o Governo não conseguir superar crises como a da segurança pública e a da saúde, haverá dificuldades para convencer o eleitorado a votar nos seus candidatos. Trata-se de uma situação que, a bem da verdade, independe do Governo Estadual. Acresça-se, a essas dificuldades, a proibição de doações empresariais, sem as quais, até mesmo candidatos bem situados economicamente, sofrerão barreiras. E não há como oferecer ao eleitorado, no caso dos veteranos, uma grande atuação para justificar o voto. O desgaste dos políticos é enorme. O lençol da crise é curto para todos.
Efeito Lula . Ontem, na Assembleia Legislativa, a marcha da campanha movimentou o balcão de apostas. O vermelho trabalhista perde em todas as frentes. É o efeito Lula disseminando pessimismo.
Repercussão. Repercute a deputada Doutora Silvana (MDB), ao tentar ingressar em outra sigla afirmar não pretender servir de bucha para eleger outros figurões com mais cacife eleitoral. Ela poderá ingressar no PP.
Catando votos. De olho na reeleição, 30 dos 46 deputados da AL internam-se interior adentro preocupados com “invasores” de seus próprios partidos, e, principalmente com alguns tidos como de eleição certa.
Minguante. Com a janela partidária, um dos partidos mais prejudicados no Estado no será o PSD, que perde os deputados Osmar Baquit e Roberto Mesquita. Deverá ficar só com Odilon Aguiar, que abandonou o MDB.
Incertezas. Depois de muitas hesitações, o deputado Capitão Wagner viajou a Brasília, onde terminou se filiando ao PROS, pelo qual poderá disputar o Governo do Estado, mas sem candidato certo a presidente.
Mesmo rumo. Visando saídas para a saída situação da oposição, foram ao DF o deputado Carlos Matos (PSDB), Roberto Pessoa e a filha, deputada Fernanda. Esses dois, dizem, estariam na mira de PSDB ou SD.