Pré-candidato da oposição ao Governo do Estado, Capitão Wagner se filiou na manhã de ontem ao Pros. Segundo tucanos, filiação deve complicar composição de chapa para disputa com Camilo Santana (PT) nas eleições de 2018.
Wagner já havia anunciado filiação ao Pros em janeiro deste ano, com planos de disputar o cargo de deputado federal. O acerto se estagnou após decisão de concorrer ao Governo. Além de o Pros não querer abrir mão de vaga na Câmara Federal, tucanos antipatizam com a sigla, fatores que deram tom de indefinição ao destino de Wagner nas eleições.
“Complica muito”, diz Francini Guedes, presidente do PSDB no Ceará. Segundo ele, o Pros “não é o partido ideal” para Wagner e haverá reunião hoje, para decidir sobre o apoio de tucanos à candidatura.
Para o deputado estadual Roberto Mesquita, que também se filiou ao Pros ontem, ainda é possível conciliar uma campanha com o PSDB. “Estamos com os melhores sentimentos para abrigar os colegas de oposição. Agora, os que fazem exigências que ultrapassam as fronteiras da sua casa, precisam fazer sua reflexão”, disse Mesquita, acrescentando que “cada um cuida da sua vida”.
Em mensagem de áudio enviada pela assessoria, Capitão Wagner diz que tem total liberdade para guiar o partido no Ceará.
Daniel Duarte, especial para O POVO