A violência é uma doença. E, pelos números com que se apresenta, endêmica - ou seja, com incidência em determinada população e/ou região. Os dados sintetizados no relatório "Trajetórias Interrompidas - Homicídios na adolescência em Fortaleza e em seis municípios do Ceará", do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, da Assembleia, revelam com nitidez inquestionável a gravidade do problema. Informa-se lá que 17 bairros de Fortaleza, nas regiões oeste e sul da cidade, concentram 44% das mortes violentas de jovens de 16 a 18 anos, negros, do sexo masculino e moradores da periferia. Não se tratam, definitivamente, de desafios atrelados unicamente ao setor de segurança pública.
Deputada Fernanda Pessoa (PR) - Gastando tempo no plenário da Assembleia para falar das festa juninas, e meio que "descobrindo a pólvora"