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Wagner volta a criticar “falta de ação” na segurança - QR Code Friendly
Quarta, 10 Mai 2017 05:15

Wagner volta a criticar “falta de ação” na segurança

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O deputado Capitão Wagner (PR) voltou a criticar o que avalia como “falta de ações” do governo estadual em diferentes áreas. Ontem, ele lembrou, em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, de alguns compromissos assumidos pelo Governo do Estado nas áreas de saúde, seca e segurança. “No dia 8 de maio, a saúde do Ceará, mais uma vez, foi destaque nacional, de forma negativa, quando um telejornal de grande audiência noticiou a falta de insumos básicos nos principais hospitais do Estado”, disse o parlamentar.   Em relação à segurança pública, Capitão Wagner citou a fala do Procurador Geral de Justiça. “O chefe do Ministério Público do Ceará declarou que: ‘quando achávamos que estávamos prendendo o criminoso, estávamos criando mais um membro de uma facção criminosa’. Isso porque, para ele o criminoso de médio porte se torna, facilmente, bandido de facção criminosa dentro do presídio. Só faltou o procurador dizer que não ia mais prender bandidos. O que me chama atenção é que quando um profissional de segurança é acusado de algum ato, o MP monta uma força-tarefa para punir o policial da forma mais severa possível. Isso se chama de inversão de valores,” salientou.   O deputado voltou a questionar a não instalação da CPI do Narcotráfico, quando o presidente da Casa, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), o deputado líder do governo, Evandro Leitão (PDT), e “ampla maioria de deputados da Casa se posicionaram a favor da CPI”. “Será que o governo teme que a CPI descubra o envolvimento de políticos com o tráfico de drogas? Não estou dizendo que existe, mas essa pode ser uma explicação para que essa CPI, tão necessitada, não seja instalada”, disse.   Capitão Wagner questionou a substituição dos três delegados que estavam à frente da delegacia de repressão ao crime organizado. “Depois que o presidente do Conselho Penitenciário falou para a imprensa que o Governo do Estado, com o auxílio do MP, fez um acordo com as facções criminosas para cessar os ataques aos transportes coletivos, a delegacia de repressão ao crime organizado, que foi criada recentemente, e já tinha apreendido armamento de grosso calibre e alguns bandidos, de repente, teve todos os membros substituídos, por um delegado que tem, apenas, dois meses de Polícia Civil. Nada tenho contra o delegado, mas será que a intenção é realmente melhorar a Draco?”.  
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