Fortaleza, Sábado, 16 Novembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Comando de comissões estratégicas vira arma política nos parlamentos - QR Code Friendly
Quarta, 01 Março 2017 04:19

Comando de comissões estratégicas vira arma política nos parlamentos

Avalie este item
(0 votos)
Quem imaginou que a polarização entre esquerda e direita havia se fragilizado após a aprovação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ou depois do fim das manifestações de rua das diversas frentes ideológicas, se enganou. A disputa por espaços é algo caro para o exercício diário da política, por mais que renda críticas pelas contradições do ofício. A prática ficou clara quando o PT apoiou O PMDB — seu algoz no “golpe” — para a presidência do Senado, em fevereiro deste ano.   Sobre o assunto Nas Comissões, Câmara de Vereadores repete o mesmo cenário de disputa   A ocupação dos espaços se mantém como a principal arma para o fazer política. Diante das disputas entre progressistas e conservadores, percebe-se o objetivo maior nesse processo: a pauta social.     Nas Casas legislativas do Ceará, Câmara Municipal de Fortaleza (CMF) e Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), a esquerda procurou ocupar os espaços da sua pauta histórica nas comissões técnicas neste ano. Enquanto a direita, para se contrapor aos movimentos progressistas e impor a sua pauta conservadora, também exigiu seu lugar de destaque.     As visões   Presidente da Comissão de Direitos Humanos da AL-CE, a deputada Rachel Marques (PT) deixa claro o papel que espera da comissão que preside e como deve ser a condução dos debates. “A Comissão sempre foi um espaço de resistência daqueles que lutam por direitos. É exatamente o momento em que está havendo um retrocesso em relação aos direitos alcançados, como vemos no projeto da reforma da Previdência”, disse a petista.      De acordo com a deputada, há um crescimento das “forças conservadoras” no País, desde a queda de Dilma, que precisa ser combatido através de instrumentos como esse na Casa. “Nós vamos continuar combatendo retrocessos aqui”, diz.     Recém-eleita presidente da Comissão de Educação da AL-CE, a deputada Dra Silvana (PMDB) adiantou sua intenção de pautar o projeto “Escola Sem Partido”, que pretende doutrinar o ensino evitando, assim, a influência ideológica que professores exerceriam sobre os alunos. Religiosa, a peemedebista se envolveu em várias polêmicas nos últimos anos e não vê problema nelas. “Vou lutar pelo ‘Escola sem Partido’. Sei que vai dar uma polêmica danada. Já está dando”, disse.     Vice-presidente da Comissão de Educação, Rachel Marques promete a resistência e o debate do assunto na AL-CE. “Nós vamos fazer o debate. Essa questão da Escola Sem Partido é uma intenção de calar e de não permitir que tenhamos escolas que formem pensamento crítico, que formem para a cidadania”, rebateu.       Saiba mais     Na Câmara dos Deputados, em Brasília, não é diferente. Na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, o presidente e os outros três vice-presidentes são parlamentares do PT. Ou seja, em defesa de pautas consideradas mais progressistas.     Por outro lado, quem preside a Comissão de Educação da Casa é o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). Trata-se de membro da Frente Mista Católica Romana na Câmara, indicando uma postura dentro de uma linha marcada pelo conservadorismo.
Lido 3598 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500