Uma coisa chamada PT
Na quinta-feira da semana passada, conversando com alguns comunicadores na sala contígua ao Plenário da AL destinada a radialistas, um dos 15 prefeitos do PT eleitos no ano passado, solicitando sigilo sobre o seu nome, afirmava que “a esperança de um PT respeitado pelo povo do Interior está na permanência do governador Camilo Santana nesse partido”. Mas acrescentou que, para isso, o Governador terá que, na condição de gestor maior do estado “assumir com todo o pulso o comando dessa sigla”. Afirmações dessa natureza, vindas de um petista autêntico, avesso às múltiplas tendências que afetam a solidez e a unidade de qualquer partido mostram o que pensam políticos centrados. Não se tem exemplo de que tal fracionamento ocorra nos grandes partidos que se revezam no poder em outros países. No que se refere às esperanças alegadas, acredita-se que no alto comando nacional há lideranças mais realistas e menos fanáticas, que também talvez raciocinem nessa mesma direção, mas que, no final, terminam se achando frente a frente com outras que, como no nosso estado, não se conscientizam de que o PT não tem mais condições de governar sozinho nenhum município, estado ou o País. O problema, diz o equilibrado senador petista gaúcho Paulo Paim, é que “a ficha de muitos petistas ainda não caiu, no que se refere à nova situação desse partido, cuja condição de majoritário não existe, e que só será resgatada com muita humildade”. Essa é lição e o raciocínio que deveriam aprender muitos dos petistas do nosso estado. Até porque a sigla chegou ao poder por caminhos transversos e, se não se unir em torno do Governador, jamais assumirá o poder no nosso estado.
Dever nosso No caso do Ceará, diz Heitor, se somos uma unidade da federação, sem o sufoco das demais, trata-se de um dever transformar em prioridade tirar da miséria muitas das nossas cidades.
No sertão Um bom deputado, Tomaz Holanda (PPS) propõe através de projeto de indicação, a construção de VLT nos municípios do Sertão Central.
Espelho Ely Aguiar (PSDC), acha que o programa “Prefeitura e Câmara nos Bairros”, de Fortaleza, poderia ser imitado pelo Governo do Estado e AL, agindo juntos em eventos no interior do estado.
No jeito Não houve nenhum mistério para o deputado Sérgio Aguiar (PDT) conquistar a CCJ da AL. Não precisou mais do que manter o bom relacionamento com as forças governistas da Casa.
Marmeladas Na AL comenta-se: Alexandre Morais no STF, é mais “marmelada política”, como ocorreu com Fux, Fachin e outros, indicados por Lula e Dilma, hoje “enquadrados”, e com atuações políticas.