Luiz Marques, que abnegadamente dirige a Santa Casa de Misericórdia, recebeu de Camilo Santana um presente de Natal: a liberação de recursos que fecharam as contas do ano.
Com 28 secretários, a serem empossados hoje, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que tomou posse ontem, perde a chance de mostrar que será diferente seu segundo mandato. Ao repetir na 2ª gestão o exagero da 1ª, ele apenas revela o tamanho e a importância do ajuste fiscal que deseja anunciar proximamente para fazer frente às consequências financeiras da recessão. Há outra frustração: entre os secretários, há dois que são produto do jeitinho brasileiro de fazer política - Mosiah Torgan, filho do vice-prefeito Moroni Torgan, e José Antonio, filho do deputado Zezinho Albuquerque, presidente da Assembleia Legislativa. Ambos certamente estão aptos para as funções, mas não é isto o que interessa. Interessa o sinal que emite o prefeito com a escolha.