Extinção do TCM próxima
Apesar de contar com votos suficientes - são necessários 28, em plenário - para aprovar a PEC da extinção do TCM, a base governista, que encampou a proposta do oposicionista Heitor Férrer (PSB), com o aval, agora público, do governador Camilo Santana, encontrou dificuldade para fazer a matéria tramitar. Consciente de que são minoria, deputados contrários usaram artifícios regimentais para postergar a votação. É do jogo. Paralelamente, servidores e entidades fazem pressão para tentar desconstruir o discurso pró-extinção. No entanto, a julgar pela derrubada dos sete recursos da oposição, ontem, a causa, no voto, é perdida. Restará aos que querem a manutenção do TCM arguir a inconstitucionalidade da PEC de Heitor, levando a discussão, em nível de recurso, para Brasília.
Segundo plano
Debate sobre a extinção do TCM acabou ofuscando a tramitação das medidas de corte de gastos, enviadas à Assembleia pelo governador Camilo Santana, que, esperava-se, provocariam acaloradas discussões entre a base governista e a oposição. Deputado Renato Roseno (PSOL), por exemplo, criticou ontem as medidas de Camilo, equiparando-as às de Michel Temer, no plano federal. Não foi contestado.
Ringue
Em que pese o eficiente sistema de ar condicionado, o tempo esquentou no plenário da Assembleia. Ely Aguiar e Robério Monteiro por pouco não saíram no tapa, depois de comentário de Ely sobre deputados com contas pendentes no TCM. Odilon Aguiar e João Jaime não chegaram a tanto, mas discutiram, aos gritos, após Aguiar requerer à presidência dados sobre o quadro de pessoal da AL.