chegou, o Uber gerou algum tipo de polêmica. Não sem razão. O serviço, por um lado, facilita a vida e alivia o bolso dos usuários. Por outro, invade espaço há décadas ocupado pelos taxistas. Que têm razão de questionar o aplicativo, pois pagam impostos e se submetem às exigências do poder público. É, portanto, um tema complexo. Na campanha eleitoral, o Capitão Wagner se posicionou a favor da convivência entre os dois tipos de transporte. Já Roberto Cláudio se disse contra o novo modelo. Ganhou a simpatia dos taxistas, mas, reeleito, vai ter que lidar com um problema que já deve ir parar na justiça. O Uber já conta com cerca de 1.500 carros circulando clandestinamente em Fortaleza. 1.500 trabalhadores que vão brigar até onde for possível pela regulamentação do serviço. Debate vai longe.
De olho em 2018
O PDT e partidos aliados elegeram 140 prefeitos no Ceará. Um dado curioso é que 105 prefeitos tentaram a reeleição, porém, apenas 43 conseguiram. Estes, mesmo na oposição, serão importantes no projeto 2018, segundo o deputado Sérgio Aguiar, pois mesmo não-reeleitos são fortes lideranças que devem se organizar e se envolver na próxima campanha eleitoral. No momento certo, claro, avisa o parlamentar.
Derrotado no pleito mas fortalecido nas urnas,Capitão Wagner volta, a partir de hoje, à rotina da Assembleia Legislativa. Respaldado pela expressiva votação, reaparece no Plenário como principal personagem da oposição em Fortaleza.