Por razões não explicitadas - o que pode dar corda a eventuais e equivocadas avaliações de quem não está inteirado dos meandros da política - as campanhas a prefeito de Fortaleza neste segundo turno estão deixando ao largo a PEC 241, proposta do governo de Michel Temer (PMDB) que congela gastos públicos por 20 anos. A matéria já foi aprovada em Comissão Especial na Câmara federal, sob intensas reclamações de segmentos como os dos magistrados e os do Ministério Público. E ainda com queixas e advertências do perigo emitidas por gestões estaduais. Deve ir hoje a votação do plenário em primeiro turno.
O alheamento de Roberto Cláudio (PDT) e Wagner Sousa (PR) poderia ser explicado pelo volume de demandas locais a ser abordado nas campanhas. Mas não é o caso. Há quem avalie que o que existe mesmo é o receio de desgastes com a recente, mas presumível, gestão federal.
"A população pede por uma reforma política a partir do povo, um grande movimento popular"
Deputado Renato Roseno (PSol)
Sobre os resultados das urnas no primeiro turno e sobre demandas que estariam sendo indicadas pela sociedade
Modesto capital
O silêncio e o sumiço de Heitor - nem às sessões da Assembleia ele deu o ar da graça na semana passada - se efetivaram depois de uma alegada reunião com o comando local do PSB. Heitor Férrer teve 90.510 votos, correspondendo a 7,04% dos válidos. Isso o deixou em quarto lugar na corrida ao Paço.
Hora da arguição
É do deputado Carlos Matos (PSDB) projeto pelo qual as escolas estaduais devem incluir na grade curricular uma disciplina que ele denomina de "Conhecimentos Sobre os Instrumentos e as Instituições que Compõem o Sistema Democrático Brasileiro". A matéria tramita na Comissão de Constituição Justiça e Redação da Assembleia Legislativa.