A segunda pesquisa O POVO/Datafolha, realizada nos dias 8 e 9 de setembro e divulgada no sábado, 10, mostrou um cenário eleitoral mais claro com queda no número de indecisos. Em comparação à edição anterior da consulta, destacaram-se os candidatos Capitão Wagner (PR) e Roberto Cláudio (PDT). O atual prefeito saiu de 27% para 32%, um crescimento de cinco pontos percentuais, valor acima da margem de erro de três pontos para mais ou para menos.
Por meio da assessoria de imprensa, o prefeito disse que estava
contente com o resultado. Segundo ele, a pesquisa demonstra reconhecimento por seu trabalho nos últimos três anos e meio. Ele destaca, no entanto, que pesquisas retratam um momento político, por isso, não deve relaxar e vai continuar “com humildade a trabalhar até a eleição”.
Para Capitão Wagner (PR), que cresceu quatro pontos percentuais desde a última pesquisa O POVO/Datafolha (de 20% a 24%), o momento é de comemoração. “Estou muito feliz porque mesmo com toda a máquina (do prefeito), a gente está na frente dele num cenário de segundo turno. Isso é uma demonstração de que a candidatura está consolidada, que a gente está no caminho certo”, disse. Em uma das simulações de 2º turno, RC aparece com 42%, enquanto Wagner tem 44%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, configura-se um empate técnico.
A ex-prefeita Luizianne Lins (PT) oscilou para baixo um ponto percentual dentro da margem de erro. Na pesquisa dos dias 18 e 19 de agosto, ela havia pontuado 17%. Já o índice de rejeição da candidata oscilou três pontos para cima, indo para 38%.
“A pesquisa reflete um determinado momento da eleição. Mas, no dia a dia da campanha, estamos sentindo o crescimento da candidatura, o aumento da receptividade dos eleitores e da animação da militância”, respondeu a coordenação de campanha de Luizianne.
Após a divulgação do resultado, a equipe que cuida das redes sociais da candidata havia publicado fotos com eleitores com os dizeres: “na nossa pesquisa, a gente só tem a comemorar”.
O candidato Heitor Férrer (PSB), que chegou a pontuar 9% na pesquisa anterior, disse que queda de um ponto percentual é incompatível com o sentimento que ele tem ao sair pelas ruas. “Estamos sentindo todo dia nossa campanha crescendo cada vez mais. Portanto, os números da pesquisa não refletem a realidade das ruas”, afirmou.
Por meio das redes sociais, o candidato lembrou da eleição de 2012, quando atingiu maior percentual de votos nas urnas do que apontavam as pesquisas.
De acordo com João Alfredo, que oscilou um ponto percentual para mais (saindo de 1% para 2% das intenções de voto), o Psol costuma crescer na reta final das eleições. “Nós temos só 13 segundos de programa eleitoral e não temos sido convidados aos debates. A pesquisa é um reflexo de um processo de nos tornar invisível”, afirma o candidato. (Colaborou Letícia Alves)
SAIBA MAIS
Ronaldo Martins
O deputado Ronaldo Martins (PRB) teve oscilação de um ponto percentual para baixo, saindo de 4% em agosto para 3% em setembro. Ele diz que ainda tem esperança de chegar ao segundo turno. “Agora que as pessoas estão me conhecendo”, afirmou. Ele informou ainda que o partido já o convidou a ser candidato a governador em 2018, caso não seja eleito a prefeito neste ano.
Gonzaga e Tin Gomes
Os candidatos Francisco Gonzaga (PSTU), com 1% das intenções de voto, e Tin Gomes (PHS), que não pontuou na pesquisa, não foram localizado para comentar os resultados.Assim como na edição anterior, realizada entre 18 e 19 de agosto, os dois candidatos seguem na lanterna da disputa. A mudança foi que Gonzaga, que antes não havia pontuado, agora marca 1%. Já Tin Gomes, que antes havia conquistado 1%, não chegou a aparecer na segunda rodada da pesquisa O POVO/Datafolha.