Aliados adotam o mesmo discurso dos candidatos à Prefeitura e defendem seus projetos políticos para Fortaleza. Em entrevista ao jornal O Estado, algumas lideranças apontaram sugestões de estratégias para que os candidatos garantam destaque na disputa eleitoral.
Aloísio Carvalho, que já disputou o cargo contra Luizianne Lins (PT), em 2004, mandou um recado para o republicano Capitão Wagner. Carvalho é filiado ao PMDB e superintendente da Agência Nacional de Transportes Terrestres. Segundo ele, Wagner deve apresentar uma boa programação de governo, para que não seja ultrapassado por Lins.
Carvalho lembrou que, em 2004, a petista começou em desvantagem nas pesquisas divulgadas, mas, aos poucos, surpreendeu os demais adversários e ganhou o pleito. Para ele, Luizianne possui um “poder de convencimento” e, isso, é “essencial numa campanha política”. Sobre Roberto Cláudio (PDT), Aloísio considerou uma boa administração, embora “dirigida aos ricos”.
Já José Nobre Guimarães (PT) comemorou o desempenho de Luizianne neste primeiro momento. Guimarães, aliás, afirmou que a petista reúne condições de crescer, após apresentação do plano de governo. Além disso, o deputado lembrou que, em pleitos anteriores, Luizianne surpreendeu não só os adversários, mas o partido e venceu a eleição.
“Grande trunfo”
Aliados de RC, porém, pensam o contrário. O vereador Carlos Mesquita (Pros) prevê encerramento da disputa ainda no primeiro turno. Para ele, a indicação de Moroni Torgan (DEM) para vice foi um “grande trunfo”. Mesquita criticou a ideia de que RC abandonou a periferia em prol da área nobre. Para ele, “é coisa da oposição”, apontando que “é difícil existir algum bairro em que não tenha duas ou três obras realizadas pela atual gestão”.