Os candidatos Heitor Férrer (PSB) e João Alfredo (PSOL), afirmaram ao Diário do Nordeste que, caso sejam eleitos, devem manter o modelo de Regionais tal como ele está, em um primeiro momento, mas acenam com possibilidade de mudanças futuras, que vão desde a criação de novas desses órgão até à eleição dos secretários executivos pela própria população de cada Regional.
Defensor dessa segunda proposta, o vereador João Alfredo avalia que "poderíamos evoluir esse modelo até conseguir criar um mecanismo em que o secretário fosse eleito pela população. As Regionais seriam transformadas, de fato, em subprefeituras".
Ele indica, contudo, que no início de sua eventual gestão "partiria desse desenho atual. Com o funcionamento delas, veríamos se as Regionais poderiam ser desmembradas, principalmente as Regionais V e VI, mas não é por decreto que se resolvem essas questões".
O candidato critica, porém a forma como as Regionais estão funcionando atualmente. "Nós temos que criar mecanismos de democratização, tais como conselhos de participação com representação das principais entidades e com setores que representem as atividades existentes em determinado bairro ou Regional", propõe João Alfredo.
O socialista Heitor Férrer também sugere que não faria alterações profundas nas Regionais, caso assumisse a Prefeitura de Fortaleza em 2017. "Acredito que as Regionais constituem uma estrutura muito válida. A descentralização que elas promovem é necessária para administração municipal. As Regionais ainda funcionam como um bom modelo", disse.
Mas ele admite que, futuramente, "com o crescimento da cidade a tendência é aumentar o número de Regionais". Férrer pondera, no entanto, que "isso é algo que precisa ser feito de forma criteriosa porque aumentar o número de Regionais vai onerar a máquina pública".