Em visita realizada ontem à sede do Sistema Verdes Mares (SVM), o deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner (PR), afirmou que definirá hoje com o senador Eunício Oliveira, presidente estadual do PMDB, o nome do vice na chapa a ser oficializada em convenção partidária na manhã do domingo (31).
A declaração foi dada pelo republicano em entrevista no gabinete do diretor de Relações Institucionais do SVM, Paulo César Norões, no meio da tarde de ontem. “Houve um consenso no nosso bloco (PR, PMDB, PSDB e SD) que, até pelo tamanho do partido, o PMDB indicará o candidato a vice. Essa escolha está levando em conta pesquisas internas que temos sobre o perfil que deve ter esse vice”, explicou o pré-candidato.
Capitão Wagner citou os três nomes peemedebistas que no seu entendimento são os mais cotados para ocupar esse posto em sua chapa: o atual vice-prefeito Gaudêncio Lucena, que rompeu com a gestão Roberto Cláudio (PDT); a empresária Mônica Oliveira e a ex-deputada estadual Eliane Novais.
Questionado sobre como faria para não repetir o ciclo, que se repete desde 1986, de rompimentos entre prefeitos e vices, caso seja eleito em outubro, Wagner disse que “podemos quebrar esse paradigma aproximando o vice da gestão”.
Ele acrescentou que, se vencer o pleito municipal em Fortaleza, pretende realizar uma reforma administrativa na Prefeitura, que incluirá atribuir um papel ao vice-prefeito de coordenação das seis Secretarias Executivas Regionais (SERs) da cidade.
Segurança
Com uma carreira política marcada pela bandeira da defesa da Segurança Pública, Wagner rebateu a argumentação de que a Prefeitura não tem responsabilidade sobre esse tema.
“Infelizmente, foi criado um discurso sem embasamento. A legislação é clara. A responsabilidade sobre a Segurança é de todos. Por exemplo, não é função da PM fazer segurança em praças, parques hospitais, é papel da Guarda Municipal”, defendeu Wagner.
Eleito para um cargo público, pela primeira vez, em 2012, como vereador, o pré-candidato pode ter o maior tempo de televisão na campanha a prefeito em 2016, caso seja mantida, até o fim do período de convenções partidárias, a configuração atual das alianças: 35% contra 32% do candidato à reeleição, Roberto Cláudio.