O deputado estadual Audic Mota ressaltou, em entrevista ao jornal O Estado, que o caminho seguido pelo PMDB nas eleições municipais de Fortaleza reforça a união dos partidos para o pleito de 2018. “Essa é mais uma oportunidade para que aliança permaneça até 2018 com o PMDB postulando novamente o Governo do Estado”, frisou ele, sem prevê qual peemedebista disputará a chefia do Palácio da Abolição.
Audic era uma das lideranças favoráveis a candidatura própria da sigla à Prefeitura da Capital. Mas, com a demora na definição, entendeu que o caminho natural seria apoiar um aliado. “Esse já era um plano B da legenda. Era o caminho natural de tudo que se desenhou em 2014, quando o senador Eunício Oliveira foi cabeça de chapa e tinha o PR como aliado e, agora, continua junto com o PSDB na disputa pela Prefeitura de Fortaleza”, lembrou ele.
Vice
Entretanto, passada essa discussão, Mota diz que a indicação a vice da chapa de Wagner foi definida em acordo, “porque o ninho tucano não fez exigência neste sentido e, sim, para fazer parte na confecção das propostas”. Na avaliação dele, o PSDB abriu mão para que o PMDB pudesse indicar um nome.
Sobre essa indicação, o peemedebista afirmou que a legenda possui várias lideranças, mas destacou o nome do atual vice-prefeito Gaudêncio Lucena, uma vez que a ex-deputada Eliane Novais já afirmou não ter interesse de disputar o cargo e será candidata a uma das vagas do Legislativo municipal. O nome indicado para a composição da chapa majoritária deve ser divulgado ainda esta semana pela sigla.