Fortaleza, Sexta-feira, 15 Novembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

“Profanação”: deputados repudiam peça de teatro - QR Code Friendly
Quarta, 01 Junho 2016 05:56

“Profanação”: deputados repudiam peça de teatro

Avalie este item
(1 Voto)
Os deputados estaduais usaram boa parte da sessão de ontem para repudiar uma peça de teatro apresentada durante seminário sobre sexualidade e gênero, na Universidade Federal do Ceará (UFC). O monólogo “Histórias Compartilhadas” foi severamente criticado pelos parlamentares, que usaram a tribuna para discorrer sobre o tema citando, entre outros pontos, o “desrespeito à fé”, a “cristofobia” e uma “profanação, que não merece respeito”.   A deputada Dra.Silvana (PMDB) relatou que, durante a apresentação, o estudante ficou nu e com acesso venoso, derramou sangue em uma imagem de Cristo na cruz. A parlamentar ressaltou que a peça prega intolerância aos cristãos católicos. “Achar simpático um movimento que agride a cultura de outras pessoas é perverso e absurdo. Digo ao reitor da UFC que a peça é um insulto”, disparou.   A deputada frisou que da mesma maneira que os cristãos não podem debochar da comunidade LGBT, a comunidade não pode agredir a cultura das outras pessoas. “Se a peça fosse um padre doutrinando um homossexual, será que a UFC iria acha que é arte? Não iria, seria homofobia, pois da mesma maneira esse evento foi um ataque, foi cristofobia”, criticou.   O deputado Carlos Matos (PSDB) informou que irá elaborar um requerimento solicitando que a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania convide a representação da UFC à AL para prestar esclarecimentos sobre a peça.   Para o tucano, a produção não pode ser caracterizada como arte e ainda desrespeitou a fé dos cristãos. O parlamentar disse, ainda, que se trata de “ativismo político” que foi patrocinado pelo Governo do Estado e Prefeitura de Fortaleza, assim como pelos gabinetes dos deputados Elmano Freitas (PT) e Augusta Brito (PCdoB).   O parlamentar também criticou a manifestação da UFC, afirmando que: “ter fé ou não é um direito de cada um, essa não é a discussão. Agora, fazer ativismo político e debochar de um símbolo que representa a fé da maioria dos cidadãos brasileiros e chamar isso de modernidade não está correto”. Os deputados Walter Cavalcante (PP), Danniel Oliveira (PMDB) e Ferreira Aragão (PDT) também questionaram o monólogo. De acordo com Walter Cavalcante, o povo católico se sentiu atingido.   “Imagina se o Plano Nacional de Educação tivesse sido aprovado da forma que esses defensores da liberdade querem, destruindo nossa família, nossa fé e tudo que acreditamos?”, questionou. Danniel Oliveira ressaltou a importância de se respeitar a fé de cada um, ressaltando que a deputada Dra Silvana é evangélica e está defendendo um símbolo católico. “Isso é tolerância e respeito a fé dos outros. Assim deveria ser com tudo”, pontuou.   Ferreira Aragão defendeu que a peça “é um crime” e que a universidade deveria ser punida por permitir esse tipo de conduta. “O direito à religião é sagrado”, acentuou. O deputado Ely Aguiar (PSDC) enfatizou que a Universidade Federal do Ceará patrocinou a peça e considerou “arte”. “Uma instituição que patrocina uma profanação dessa não merece respeito”, apontou.   Apoio A deputada Augusta Brito esclareceu que nunca patrocinou nenhum tipo de peça que desrespeitasse a fé e nenhum outro tipo de conduta semelhante. Ela informou que concedeu apoio, e não patrocínio, a um seminário sobre sexualidade e gênero, que sequer previa essa apresentação. A parlamentar sugeriu ainda que, ao se expor o nome de colegas, os deputados, procurem se aprofundar na informação e verificar a sua veracidade.   UFC e Secult Ainda na sexta-feira passada, a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) divulgaram nota sobre a repercussão do monólogo do ator Ari Areia. A divulgação de fotografias do espetáculo, sem autorização, em uma página no Facebook, gerou uma série de críticas ao Ministério da Cultura, ao Governo Federal e à comunidade LGBT.   A Secult manifestou solidariedade com a classe artística e disse também repudiar as ameaças sofridas por ela, expressando contrariedade a qualquer forma de censura ao livre exercício da criatividade e do direito à expressão artística. A UFC reconheceu que ‘’polêmicas são comuns” em temas tratados na universidade, mas disse que o espetáculo não possui nenhuma “conotação desrespeitosa e muito menos criminosa”.
Lido 3355 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500