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Deputados divergem sobre andamento do impeachment - QR Code Friendly
Quinta, 24 Março 2016 04:27

Deputados divergem sobre andamento do impeachment

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O deputado Roberto Mesquita disse que movimentos que apontam estar havendo um golpe contra a democracia querem fazer a população de 'tola' O deputado Roberto Mesquita disse que movimentos que apontam estar havendo um golpe contra a democracia querem fazer a população de 'tola' ( FOTO: JOSÉ LEOMAR )
O deputado Roberto Mesquita declarou, ontem, na Assembleia Legislativa, que há uma corrente trabalhando para fazer os brasileiros de "tolos". A declaração foi uma crítica aos que classificam o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff como golpe. "Seria golpe se chegássemos a uma situação extrema, onde de repente surge um levante, via de regra, capitaneado por força militar que prende, mata e faz com que direitos e garantias fundamentais não existam", disse.   Mesquita defendeu a tese de que o processo de impeachment que está em curso está amparado pela Constituição Federal. Lembrou que em 1992 o País passou pela mesma situação, quando tirou o poder das mãos do ex-presidente Fernando Collor de Melo. "Depois do impeachment tivemos uma grata surpresa quando, após a assepsia que foi feita, foi reiniciado no país um período positivo de crescimento econômico", relatou.   O deputado apontou que parte dos filiados do PT, por não encontrar respostas para as acusações, se limita a apontar os erros cometidos por outros partidos. "É obvio que todo esse mar de lama não teve início no governo do PT, mas em vez de se defender de maneira fundamentada, preferem jogar a lama nos outros que antecederam", observou, defendendo que o processo de investigação da Operação Lava Jato não seja interrompido. "Quem estiver envolvido precisa ser punido e que sirva de exemplo. Quanto ao impeachment de Dilma, o rito deve seguir sem atropelos à Constituição", disse.   Os petistas reagiram à declaração de Mesquita. Rachel Marques enfatizou a necessidade de combater a corrupção, mas sem ferir a Constituição Federal. Ela criticou a divulgação das conversas telefônicas entre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, gravadas pela Polícia Federal. "Esse tipo de divulgação, já condenada pelo ministro Teori Zavascki, provoca ódio e descontrole em manifestações públicas e sociais. Somos contrários a toda forma de corrupção. No entanto, a corrupção não será combatida sem o processo judicial ético e transparente", destaca.   Ilegalidade   Na terça-feira, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o juiz Sérgio Moro envie as investigações da Operação Lava Jato que envolvem o ex-presidente Lula da Silva para o STF. O ministro atende a um pedido da Advocacia Geral da União (AGU), que apontou ilegalidade na divulgação de conversas telefônicas interceptadas por ordem judicial.   "Tão logo a conversa entre a presidente Dilma e Lula foi gravada, em pouco tempo já estava sendo divulgada. Isso é inadmissível". "Dentro da Lava Jato só há sensacionalismo quando diz respeito ao PT, quando outros partidos também estão sendo investigados", lamentou Rachel.   Elmano Freitas negou que Zavascki conceda algum privilégio ao ex-presidente Lula. Segundo afirmou, o partido comemora o fato de o processo ter saído das mãos do juiz Sérgio Moro porque, em sua avaliação, esse teria posição ideológica definida e não agiria com imparcialidade. "Mesmo sendo tão experiente e instruído não agiu como deveria. Ao se deparar com gravação envolvendo a presidente da República deveria ter colocado o material em envelope e enviado ao Supremo. Não fez e preferiu divulgar na imprensa. Fica claro que essa era sua intenção".   Prisão   O líder do PMDB na Assembleia, Audic Mota, disse que o ministro nada mais fez do que consolidar o Supremo. "O PT comemora uma possível vitória que, na verdade, em nada mudou a situação jurídica do ex-presidente Lula, que continua com pedido de prisão e outros pedidos cautelares na mesa de Moro. "Estão querendo criar uma situação de possível vitória, mas veremos que ela não existe, pois, com uma simples leitura, podemos entender que o que o ministro fez foi concordar com uma decisão do juiz Moro, tomada na semana anterior", afirmou.   Outro petista que se pronunciou sobre o assunto foi Moisés Braz. Ele parabenizou os movimentos populares que foram às ruas, de forma organizada, dizer que estão atentos e que não apoiam um ataque à democracia. "As investigações vão continuar e punir a quem quer que seja, doa a quem doer. A sociedade sabe disso e, por isso, não apenas militantes do PT ou do PCdoB, mas outros partidos políticos, sindicatos e cidadãos conscientes estão saindo as ruas".   Para o deputado George Valentim (PCdoB), as manifestações mostram um país dividido desde as eleições de 2014.
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