deputados estaduais Antonio Granja, José Sarto, Ivo Gomes, Manuel Duca, Robério Monteiro, Sérgio Aguiar e o presidente da Assembleia Legislativa, José Albuquerque, desembarcam hoje do Pros e embarcam no PDT. Vão com eles os deputados federais Ariosto Holanda, Leônidas Cristino e Vicente Arruda. A vice-governadora, Izolda Cela, vai pelo mesmo caminho. Uma migração pacífica, diga-se - nesse processo, o único reclamão foi o deputado Heitor Férrer, que, incomodado em ficar sob o mesmo teto dos adversários, largou mão de ser pedetista e seguiu para o PSB.
Fora do parlamento, mas integrando a equipe do governador Camilo Santana (PT), os secretários Mírian Sobreira (Políticas Sobre Drogas) e Jeová Mota (Esportes), que são deputados estaduais, e Antonio Balhmann (Assuntos Internacionais), deputado federal, também mudam de sigla. E assim se redesenha a política.
4,5 vezes maior
É que, excetuando alguma surpresa, o PDT vai passar a ter nove integrantes na Assembleia - antes, eram só Evandro Leitão e Ferreira Aragão. Isso o põe em larga vantagem, e com dianteira relevante, em articulações para as definições partidárias das eleições de 2018. Algo preocupante para opositores, é claro.
Um atraso inexplicável
A política tem coisas que enguiçam e que, para as quais, não há explicação lógica. Veja essa: em novembro do ano passado, o deputado Davi Durand (PRB) apresentou projeto na Assembleia propondo que a rede da saúde pública seja obrigada a investigar microcefalia em fetos de gestantes diagnosticadas com o vírus da zika. Três meses depois, a matéria ainda aguarda relator na Comissão de Seguridade Social e (!) Saúde.