Após o feriado de Carnaval, a Assembleia Legislativa, que há pouco teve seus trabalhos iniciados, deve focar, ao longo do semestre, nos pronunciamentos voltados para a segurança e saúde pública do Estado. Entre os temas que tem gerado preocupação em alguns parlamentares, principalmente os de oposição, diz respeito as informações de que facções estão comandando bairros de Fortaleza e algumas regiões do Estado, além da problemática infraestrutura da saúde, agravada pelo alastramento do zika virús, que pode estar influenciando na deformação de fetos, gerando a microcefalia. “No primeiro ano, nós até tentamos fugir um pouco do tema segurança pública, tratando de temas como saúde, educação, recursos hídricos e meio ambiente. Mas diante do cenário em que iniciamos o ano, com os dados que mostram que Fortaleza continua sendo a Capital mais violenta do País, e esses relatos de ações de facções criminosas agindo no nosso Estado, como na Capital, nos obrigam a discutir o tema, e tentar junto com o Governo do Estado, apresentar soluções”, diz o deputado Capitão Wagner (PR), que enfatiza que a agenda que levará à tribuna também tratará da saúde e educação tanto municipal como estadual. Na mesma linha, o deputado Leonardo Pinheiro (PMDB), afirma que entre os assuntos cruciais que levará ao plenário, assim como outros parlamentares, é referente à segurança pública e saúde. “Sobre esses acordos realizados entre as facções no Estado, eu não me sinto resguardado e nem me sinto protegido, sem ter a tranquilidade de que esta segurança não está sendo feito pelo Estado”, diz. Conforme ainda o peemedebista, a problemática da zika vírus e demais doenças que se agravam com o período chuvoso no Estado, devem ser palco de grandes discussões no Plenário 13 de Maio. “Essa será uma discussão crucial, tendo em vista a saúde estar sucateada e difícil ser levado em consideração, o atendimento imediato da população”, afirma. EducaçãoJá a deputada peemedebista doutora Silvana, diz que, na retomada dos trabalhos legislativos, focará seus pronunciamentos sobre o Plano Estadual de Educação. “Têm vários pontos que não agrada a um grande contingente da população”, diz, dando conta de que já solicitou uma audiência pública para tratar sobre o assunto.