Divergências políticas
No momento em que o governador Camilo Santana levanta a questão da Segurança Pública e, até por se constituir num problema que vem tumultuando as relações internas do setor, mais se justifica essa sua preocupação numa das primeiras ações à frente da administração estadual. Afinal, ainda com Cid governador e sua gestão teve que conviver com divergências como as que terminaram por construir lideranças como a do capitão Wagner que, exatamente, graças a essa reação, terminou por ser eleito deputado. Mais que isso, firmou-se junto à categoria, inclusive, mostrando uma posição de líder já sentida pelo novo governador.
2016: articulações oposicionistas
Numa conversa informal com a deputada Eliane Novais é fácil sentir que as oposições ainda não estão devidamente articuladas com vistas às eleições de 2016. O que, porém, não significa dizer que a questão sucessória não esteja sendo objeto de preocupação. Assim como o PMDB tem projeto eleitoral o mesmo se pode dizer com o PSDB de Tasso e o PP de Roberto Pessoa. Aliás, esse esquema que assumiu a campanha de oposição e pelos resultados das urnas as lideranças oposicionistas se fortaleceram. De tal ordem que entre os peemedebistas o senador Eunício Oliveira já está assumindo a bandeira eleitoral para o que contaria com o apoio do mesmo esquema que marcou a eleição de 2014, com a eleição de Tasso Jereissati para o senado e a vitória de Eunício na Região Metropolitana de Fortaleza.