• Presidência da AL - Conhecidas as peças do xadrez político, abre-se a disputa pela presidência da AL. Vença quem vencer o 2º turno, o grupo do governador Cid, com 24 deputados, terá o comando do Poder Legislativo.
• Esculhambaria - Fará falta à AL a verve do médico Fernando Hugo. Poucos parlamentares igualam-se a ele na retórica e no conteúdo de seus pronunciamentos. A frase “isto é uma esculhambaria”, com a qual farpeava os malfeitos do governo, não tem similar na língua portuguesa. É completa.
• Vitorioso - Ely Aguiar desafiou a gravidade, elegendo-se para o seu terceiro mandato na orfandade dos poderosos. Atravessou dificuldades por não apoiar o governo, mas foi valente até o fim conseguindo retornar à AL. Da Tribuna, agradeceu a Tasso Jereissati, seu único companheiro de fé.
• Ministro - O deputado Mauro Filho não vai processar o Ibope. Só quis restabelecer a verdade dos números. Nem ficou preocupado por não ter sido eleito senador. Seu destino estava acertado antes da eleição. Será ministro.
• Possibilidade - Ainda sobre Mauro Filho, há quem o coloque no Ministério da Fazenda. São Paulo, dono do lugar, votou maciçamente em Aécio Neves. Se não corrigir a rota no segundo turno, Dilma estará inteiramente livre para indicar o seu candidato.