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CPI da Petrobras repercute na Assembleia Legislativa - QR Code Friendly
Quarta, 06 Agosto 2014 07:26

CPI da Petrobras repercute na Assembleia Legislativa

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  Praticamente esquecida, a crise da Petrobras voltou à agenda eleitoral após a divulgação de um vídeo no qual há a indicação de que os depoimentos de Maria das Graças Foster (presidente da estatal), José Sérgio Gabrielli (ex-presidente da empresa) e Nestor Cerveró (ex-diretor da área internacional) tiveram as respostas combinadas com o governo. Ontem, o assunto repercutiu na Assembleia Legislativa do Ceará. A discussão teve início com o deputado Fernando Hugo (SD), que solicitou à Casa o envio de ofício ao procurador geral da República, Rodrigo Janot, ressaltando a necessidade de investigações aprofundadas sobre o caso. “Peço investigação profunda, porque tudo isso tem o fito único de livrar a pele da presidente Dilma, que está envolvida até o pescoço nisso aqui. Não há na história política do Brasil algo desse tipo”, afirmou, criticando a atuação do petista José Pimentel, relator da CPI, no caso. O deputado João Jaime (DEM), porém, pediu a cassação dos envolvidos, sobretudo do cearense José Pimentel. A tese foi defendida também pelo deputado Carlomano Marques (PMDB), afirmando estar “surpreso” e “decepcionado” com o comportamento do senador. Já o deputado Roberto Mesquita (PV) pediu que José Pimentel se afaste da relatoria da CPI. “A história do Pimentel é muito bonita e ele não combina com essa história. Eu não quero acreditar que ele esteja diretamente envolvido. Se caso estiver, peço que, no mínimo, ele renuncie à relatoria da CPI”, salientou. DEFESA Petistas, presentes à sessão plenária classificaram o ato como “disputa política”. O deputado Nelson Martins (PT) - que deixou a Secretaria de Desenvolvimento Agrário e voltou a exercer o mandato parlamentar para coordenar a campanha de Camilo Santana (PT) ao governo do Ceará - afirmou que as conclusões são precipitadas, ressaltando a trajetória política do correligionário. Para o deputado Professor Pinheiro (PT), as denúncias partem de setores que não tem propostas para o Brasil e, portanto, recorrem a uma “discussão rasteira que tenta imputar crimes sem julgamento”.
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