Repercutiu, na Assembleia Legislativa, ontem, a indicação do deputado Zezinho Albuquerque à sucessão da Presidência da Casa, que, na noite da última terça-feira, o PSB oficializou que ele seria o nome do partido para disputar o cargo. Em entrevista coletiva, Zezinho afirmou ter “chegou a minha hora”.
O parlamentar, por sua vez, afirmou que irá conversar com todos os parlamentares e partidos para adquirir mais apoio, ressaltando já ter apoio, até mesmo, de membros da oposição, como: deputado Heitor Férrer (PDT) e Roberto Mesquita (PV).
Ressaltou ainda que, internamente, seu nome foi escolhido por consenso.“[A Presidência] é um poder que a sociedade civil está em contato o tempo todo. É muita responsabilidade, mas é isto que eu quero fazer se nós chegarmos à Presidência]”, salientou. Contudo, a disputa continua. Agora, os deputados pleiteam entre os partidos para saber quem ocupará os demais cargos.
O líder do Governo, deputado Sérgio Aguiar (PSB), afirmou que, durante a reunião da executiva, disponibilizou o seu nome para concorrer ao cargo de primeiro secretário da Mesa Diretora, o que, segundo ele, “Cid Gomes achou legítimo” e deu-lhe “total liberdade para trabalhar o nome na bancada”.
O deputado Lula Morais (PC doB) afirmou que bloco formado por 12 partidos [PTB/PRB/PSL/PMN/PTN/PV/PRP/PTdoB/PMDB/PSDC/PHS/PCdoB] também brigará para ocupar uma vaga na Mesa Diretora. O nome de consenso, conforme Roberto Mesquita, a indicação é o deputado Tin Gomes (PHS).
Já o PT também reivindicará uma posição na Mesa Diretora. É o que afirmou ontem, o deputado petista Dedé Teixeira.