Durante a campanha que o elegeu, Camilo Santana (PT) sempre responsabilizou a greve de 2011-2012 e a quebra da autoridade dentro da Polícia Militar pelo descontrole no número de homicídios no Ceará. Uma vez empossado, o governador eleito mostra que não era só discurso, mas convicção real. Há estratégia casada com a gestão antecessora de buscar a pacificação em todos os gestos. Em seus meses de despedida, Cid Gomes (Pros) puxou para si todas as ações antipáticas perante a tropa, com a punição de aliados do Capitão Wagner (PR) e de militares considerados insubordinados. Essa atitude, inclusive, inviabilizou politicamente aquilo que Camilo pretendia, que era manter o secretário Servilho Paiva na Segurança. Porém, Cid e Camilo optaram pelo caminho…