Deputado estadual Capitão Wagner (PR) propõe proibição de jogos violentos
FÁBIO LIMA
A Comissão de Indústria, Comércio, Turismo e Serviços da Assembleia Legislativa aprovou ontem projeto de lei que proíbe a venda, locação e comercialização de brinquedos que sejam réplicas ou simulacros de armas de fogo. Além disso, texto veta a comercialização de jogos, eletrônicos ou não, que “estimulem a violência”.
Entre as penas para o descumprimento da medida, proposta por Capitão Wagner (PR), estão multas de até R$ 10 mil e cassação da licença de funcionamento. Para entrar em vigor, a proposta, que já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa, ainda precisa passar pelo plenário da AL e ser sancionada pelo pelo governador Camilo Santana (PT).
“A proibição de que trata esta lei inclui brinquedos que disparem bala, bola, espuma, luz e laser, que produzam sons ou que projetem quaisquer substâncias que permitam a sua associação com arma de fogo”, diz o projeto. Estão excluídas da proibição armas de pressão e de ar comprimido, como airsoft e paintball.
O deputado também destaca dados que mostram que, entre 2011 e 2012, uma em cada quatro armas apreendidas em assaltos em São Paulo eram de brinquedo
Na justificativa do projeto, Wagner destaca que empresas responsáveis por esse tipo de brinquedo se aproveitam de “brechas” no Estatuto do Desarmamento, que já proíbe esses objetos, para a “comercialização desenfreada” de pistolas, metralhadoras e fuzis de brinquedo.
O deputado também destaca dados que mostram que, entre 2011 e 2012, uma em cada quatro armas apreendidas em assaltos em São Paulo eram de brinquedo.
Sobre jogos violentos, o projeto define como “aqueles em que há cenas ou referências de personagens agredindo, por qualquer meio, outros personagens”.
“Os videogames avançaram significativamente na qualidade de seus jogos e gráficos, tornando-os mais realistas. As sensações experimentadas ao longo da jogatina são intensas”, diz o projeto.
“Nessa mesma linha de ‘fotorrealismo’, games de guerra como Call of Duty ou de mundo aberto como GTA exploram temas violentos em seu enredo”, fala o deputado, que cita pesquisas apontando que “jogos eletrônicos podem fazer tão mal quanto as drogas e alcoolismo”.
A Comissão de Indústria, Comércio, Turismo e Serviços da Assembleia Legislativa aprovou ontem projeto de lei que proíbe a venda, locação e comercialização de brinquedos que sejam réplicas ou simulacros de armas de fogo. Além disso, texto veta a comercialização de jogos, eletrônicos ou não, que “estimulem a violência”.
Entre as penas para o descumprimento da medida, proposta por Capitão Wagner (PR), estão multas de até R$ 10 mil e cassação da licença de funcionamento. Para entrar em vigor, a proposta, que já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa, ainda precisa passar pelo plenário da AL e ser sancionada pelo pelo governador Camilo Santana (PT).
“A proibição de que trata esta lei inclui brinquedos que disparem bala, bola, espuma, luz e laser, que produzam sons ou que projetem quaisquer substâncias que permitam a sua associação com arma de fogo”, diz o projeto. Estão excluídas da proibição armas de pressão e de ar comprimido, como airsoft e paintball.
O deputado também destaca dados que mostram que, entre 2011 e 2012, uma em cada quatro armas apreendidas em assaltos em São Paulo eram de brinquedo
Na justificativa do projeto, Wagner destaca que empresas responsáveis por esse tipo de brinquedo se aproveitam de “brechas” no Estatuto do Desarmamento, que já proíbe esses objetos, para a “comercialização desenfreada” de pistolas, metralhadoras e fuzis de brinquedo.
O deputado também destaca dados que mostram que, entre 2011 e 2012, uma em cada quatro armas apreendidas em assaltos em São Paulo eram de brinquedo.
Sobre jogos violentos, o projeto define como “aqueles em que há cenas ou referências de personagens agredindo, por qualquer meio, outros personagens”.
“Os videogames avançaram significativamente na qualidade de seus jogos e gráficos, tornando-os mais realistas. As sensações experimentadas ao longo da jogatina são intensas”, diz o projeto.
“Nessa mesma linha de ‘fotorrealismo’, games de guerra como Call of Duty ou de mundo aberto como GTA exploram temas violentos em seu enredo”, fala o deputado, que cita pesquisas apontando que “jogos eletrônicos podem fazer tão mal quanto as drogas e alcoolismo”.