A oposição passou batida
Deputados de oposição perderam esta semana uma boa oportunidade de expor fatos e dados que costumam alardear quando tratam dos processos de desenvolvimento do Estado. É que foi apresentada no plenário da Assembleia a Agenda Estratégica do Complexo Industrial e Portuário do Pecém - fruto de dois anos de debates entre distintos setores sociais. E ninguém da bancada discordante do Governo deu o ar da graça para realçar opiniões, conceitos, números, o que quer que seja. Como não é de bom tom 1) Supor negligência de agentes públicos eleitos pelo povo; 2) Deduzir que o clima de fim de ano deprima os mandatos, mesmo os que estão em extinção; ou 3) Imaginar que bateu preguiça na oposição, talvez seja mais elegante achar que o pessoal passou batido. Até porque convite houve.
A Agenda Estratégica do Pecém não é um trabalho verticalizado nem governista. Surgiu no Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos da Assembleia e envolveu representações oficiais, políticas, comunitárias, empresariais e acadêmicas. Estão lá propostas, sugestões e recomendações. Pode ser entendida como uma manifestação plural da sociedade. E como um organizado gesto participativo.
História...
O Memorial Deputado Pontes Neto, da Assembleia, abre na próxima terça-feira a exposição "Ano 180 - A História da Assembleia Legislativa do Ceará". A mostra, que segue até 16 de fevereiro, apresenta parte da história política do Estado, mostrando as relações da Casa com fatos como a libertação dos escravos, a proclamação da República e os governos de exceção.
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Mas não só. Também serão expostos documentos e obras que compõem o acervo da Biblioteca César Cals de Oliveira, que preserva documentos e manuscritos raros - alguns datados de 1835 -, além de obras relacionadas à vida política do Ceará. O material foi restaurado e digitalizado, por meio de convênio entre a Assembleia e o Instituto Histórico do Ceará.