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Deputada cobra a ajuda do Governo - QR Code Friendly
Quinta, 13 Março 2014 05:07

Deputada cobra a ajuda do Governo

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Em outra manifestação, no plenário da Assembleia, a deputada destaca matéria do Diário do Nordeste sobre transplantes no Estado do Ceará Em outra manifestação, no plenário da Assembleia, a deputada destaca matéria do Diário do Nordeste sobre transplantes no Estado do Ceará FOTO: JOSÉ LEOMAR
  A deputada Fernanda Pessoa (PR) lamentou a queda da produção de caju, tanto no Ceará quanto no Nordeste, e cobrou mais investimentos para alavancar a cajucultura no Estado. Segundo ela, os produtores do fruto aguardam uma definição sobre o Fundo de Apoio à Cultura do Caju (Funcaju), aprovado pelo Congresso Nacional e já sancionado pela presidente Dilma Roussef. Pessoa ressaltou que o caju já representou um dos principais produtos da pauta de exportações do Ceará, responsável por quase a metade de toda a produção nacional de castanhas e que chegou a movimentar um mercado de US$ 150 milhões em vendas externas, mas que agora não tem mais a mesma força. A cajucultura, conforme dados apresentados pela parlamentar, já chegou a disponibilizar mais de 150 mil postos de trabalho no Estado e, atualmente, passa por situação complicada, apesar de todos os esforços desprendidos pelo Sindicato dos Produtores de Caju do Estado do Ceará (Sincaju). O Sincaju tem tido como prioridade estimular uma relação responsável entre os produtores de caju, industriais e Governo do Estado. A cada ano que passa, lamentou Pessoa, a área de plantio tem sido reduzida, bem como a produtividade, além da existência de algumas pragas que geram prejuízos aos cajucultores. "Ano após ano, há perda sistemática de produtividade, que culminou com a quebra de mais de 60% da safra em 2010. No contexto da economia local, o setor enfrenta carência de investimento em inovação tecnológica, falta de verba e realização de diagnósticos paliativos", afirmou. Cenário Conforme disse, o presidente da entidade, o engenheiro agrônomo Paulo de Tarso Meyer Ferreira, afirmou que nos últimos anos, a cadeia produtiva do caju, que vislumbrava um cenário otimista e de perspectivas positivas no mercado local, nacional e internacional, acabou por se fragilizar. "E esses produtores cearenses e nordestinos aguardam, ansiosamente, uma definição sobre o Funcaju. Entretanto, apesar da sanção da presidente Dilma, ainda não foram adotadas medidas efetivas para a implantação do fundo, que pretende salvar a produção de caju do Brasil", disse. A parlamentar lembrou ainda que o Brasil já chegou a disputar o primeiro e o segundo lugar, com a Índia e Vietnã, na produção de castanha de caju 'in natura', mas, atualmente, alguns países africanos estão superando a participação nacional neste mercado. Ela ressaltou também que há queda de produção, especialmente no Ceará, que junto com o Rio Grande do Norte e Piauí, representa 95% de toda a produção brasileira da amêndoa. O desperdício do pedúnculo do caju foi outro ponto tratado por ela. Para mudar essa realidade, são incentivadas pelo Sincaju a substituição de copas de cajueiros improdutivos; liberação do transporte da madeira originada dessa situação e de podas, para abastecer a demanda do setor ceramista. "O combate às pragas que afetam os cajueiros cearenses, como o oídio, por exemplo, também faz parte das diretrizes implementadas objetivando garantir a sobrevivência da cajucultura no Estado. Afinal, essa atividade chegou a empregar mais de 300 mil pessoas na região Nordeste, das quais grande parte, cerca de 66%, são agricultores familiares".
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