Fortaleza, Quinta-feira, 14 Novembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

A dez dias do fim de prazo,
Quarta, 04 Dezembro 2013 06:09

A dez dias do fim de prazo, "piscinão" tem 40 pacientes

Avalie este item
(0 votos)
  O“piscinão”, área improvisada no setor de emergência do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), está a dez dias de acabar. Isso se o prazo estipulado pelo próprio secretário estadual da Saúde, Ciro Gomes, for cumprido. Por dia, ainda são atendidos de 30 a 40 pacientes fora dos leitos do HGF. Antes do anúncio do secretário, eram 100 pacientes acomodados precariamente no mesmo espaço. Enquanto uma reforma é feita no térreo, onde fica o “piscinão”, os pacientes foram instalados no primeiro andar da unidade. As obras devem resultar na criação de 25 leitos. Outra medida para tentar esvaziar de vez o “piscinão” é a contratação de leitos na rede privada. A direção do HGF informou que, além da transferência para novos leitos após a reforma, ainda sem previsão, os pacientes vão ocupar leitos de retaguarda dos hospitais Waldemar Alcântara, Senador Fernandes Távora, Santa Casa de Misericórdia e Hospital da Polícia Militar. Visita Na última sexta-feira, o HGF recebeu uma comissão formada pelos deputados estaduais Heitor Férrer (PDT), Eliane Novais (PSB), Fernanda Pessoa (PR) e José Sarto (Pros). No dia da visita, 49 pacientes de diversas especialidades eram atendidos no primeiro andar. Os parlamentares avaliaram o atendimento no setor de urgência e emergência. A comissão retorna à unidade no próximo dia 14. O objetivo é checar se a área foi de fato desativada na data prometida: 13 de dezembro. Para José Maria Pontes, presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec), “a situação é extrema. Não tem como esvaziar (o “piscinão”) porque todos os hospitais de emergência e urgência do País têm um piscinão”. De acordo com Pontes, o problema, que não ocorre apenas no Ceará, reflete a precariedade da atenção básica e secundária. Conforme o médico, a transferência de casos para hospitais privados tem gerado complicações. “Tomamos conhecimento de pacientes que são remanejados para unidades e que precisam voltar. O HGF recebe casos graves, e esses hospitais não têm a mesma estrutura”, relata. Mayra Pinheiro, médica perita da Defensoria Pública da União (DPU/CE) e da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública, faz a mesma crítica: “O Fernandes Távora não tem como receber os mesmos casos (do HGF). Pacientes renais estão sendo mandados para casa depois de dois ou três dias.”
Lido 2056 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500