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ATA DA DÉCIMA SÉTIMA (17ª) AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA PELA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E SAÚDE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ NA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA DA VIGÉSIMA OITAVA LEGISLATURA. - QR Code Friendly
Quinta, 26 Setembro 2013 00:00

ATA DA DÉCIMA SÉTIMA (17ª) AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA PELA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E SAÚDE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ NA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA DA VIGÉSIMA OITAVA LEGISLATURA.

Aos vinte e seis (26) dias do mês de setembro do ano de dois mil e treze (2013), às quatorze horas (14:00h) no Auditório do Complexo das Comissões Técnicas Deputado Aquiles Peres Mota, realizou-se a décima sétima (17ª) Audiência Pública da Comissão de Seguridade Social e Saúde para discutir a situação dos transplantes de órgãos no Estado do Ceará . Presente a Deputada: Mirian Sobreira e os seguintes convidados:Dr. Francisco Pereira de Alencar, representando a Secretaria da Saúde do Município, Dr. Cícero Tony Edson Batista da Silva, Presidente da Associação dos Transplantados Cardíacos do Estado do Ceará, Dra. Luciana Maria de Barros Carlos, Diretora do HEMOCE, Dr. Fernando Barroso, Coordenador de Transplante de Medula Óssea do HEMOCE, Dra. Ivelise Brasil, Médica do Hospital Geral de Fortaleza, Dra. Clara Medeiros Holanda, representando o Serviço de Transplante do Hospital Universitário Wálter Cantídio, Dra. Ana Yáskara Cavalcante Carvalho, representando a Central de Transplantes da Secretaria da Saúde de Fortaleza. Abertos os trabalhos, a Deputada Mirian Sobreira agradeceu a presença de todos e iniciou dizendo que a Audiência tem o objetivo de discutir os maiores desafios que envolvem os transplantes de órgão no Estado e esclarecer mitos que envolvem o processo e influenciam na decisão dos familiares e indagou o que poderia ser feito para divulgar a campanha de doação de órgãos. Em seguida,  passou a palavra para a Dra. Ana Yáskara Cavalcante Carvalho, enfermeira da Central dos Transplantados do Estado que destacou que o Ceará se encontra em 3ª lugar no ranking de transplantes do Brasil. Mesmo com a boa colocação, ainda há uma recusa de 48% de familiares de pacientes. Disse ainda que em 2012, o Estado conseguiu realizar 1.269 transplantes, em 2013 já alcançou a meta de 918, e o maior desafio é zerar a fila de transplantes de córneas, que atualmente conta com mais de 500 pacientes em espera. “Os números são empolgantes, no entanto, não podemos cruzar os braços e parar de trabalhar, precisamos focar em campanhas de conscientização para que os números possam crescer cada vez mais”, salientou. Dra. Luciana Maria de Barros Carlos, Diretora do HEMOCE disse que faz 5 anos que o HEMOCE e HUWC iniciaram o transplante de Medula Óssea e que há cadastro para doadores voluntários de medula, com idade de 18 a 55 anos. Acrescentou que desde 2011 os cadastrados começaram a ser chamados para fazer a doação e que antes da doação é feita uma avaliação clínica do doador. Encerrou dizendo que o transplante é um trabalho que não tem dia e nem hora. A Dra. Clara Medeiros Holanda, representante do Serviço de Transplante do Hospital Universitário Wálter Cantídio iniciou dizendo que em agosto foi comemorado 36 anos de transplante e que até 2012, foram realizados 1000 (hum mil) transplantes renais e que neste ano de 2013 já foi feito 2 transplante de pâncreas. O Dr. Francisco Pereira de Alencar, representante da Secretaria da Saúde do Município disse que Fortaleza é a capital que tem mais hospitais e que haverá uma reformulação dos hospitais de Fortaleza. Acrescentou que se a atenção básica é organizada, as UPAS, haverá esvaziamento do HGF, IJF e que o Hospital da Mulher tem 126 leitos e que vai ser construída uma Policlínica. Cícero Tony Edson Batista da Silva, presidente da Associação dos Transplantados Cardíacos do Ceará, disse que mantém há 11 anos uma casa de apoio para pessoas de outros Estados, que é uma casa pequena e alugada. Acrescentou que além de conscientizar os familiares para a doação de órgãos, a construção de casas de apoio para receber os transplantados que não possuem renda suficiente para se manterem durante o tratamento também é um assunto que precisa ser colocado em discussão com o Governo. “É importante que o Estado coloque no orçamento essa ideia. As autoridades precisam se conscientizar que um transplantado precisa de ajuda psicológica e financeira,  pois a sua vida muda em função do tratamento”, lembrou. A Deputada Mirian Sobreira disse que será feito um Relatório para a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará e a Secretaria da Saúde do Município solicitando um Centro de Apoio e também apoio à casa que já existe, como também inserir na grade curricular a campanha de doação de órgãos. Nada mais havendo a tratar a Deputada Mirian Sobreira agradeceu a presença de todos, dando por encerrados os trabalhos, cujo inteiro teor foi gravado pelo Serviço de Taquigrafia desta Casa e, depois de reproduzido, fará parte integrante desta Ata. Eu, Regina Elizabeth Cavalcante Arruda, Assessora da Comissão, lavrei a presente Ata.

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