Você está aqui: Início Últimas Notícias Internautas consideram Outubro Rosa importante na prevenção ao câncer
Para 90% dos internautas, a iniciativa, além de alertar para o aspecto preventivo, esclarece sobre a doença, seu diagnóstico e tratamento por meio das diversas ações e debates promovidos na sociedade; enquanto 10% acreditam que se trata mais de uma jogada de marketing e não aborda a questão central, que é a qualidade de vida das pessoas.
Segundo a deputada Mirian Sobreira (PDT), o Outubro Rosa presta um relevante serviço à sociedade, especialmente às mulheres, ao conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento da enfermidade.
“É um mês em que nos dedicamos a alertar as pessoas sobre os riscos do câncer de mama, que é algo que as mulheres têm mais medo hoje em dia, o que acaba até inibindo-as na procura por serviços de mamografia”, salienta a parlamentar.
A deputada Fernanda Pessoa (PR) acredita que o câncer de mama é um assunto a ser abordado sempre, mas que em outubro o movimento se intensifica, com o objetivo de conscientizar toda a população em relação à prevenção. “As campanhas de conscientização têm o poder de salvar vidas, e é fundamental que a mulher entenda a importância da mamografia como ação preventiva, pois quanto mais cedo se detecta o câncer de mama, mais fácil será curá-lo”, destaca a parlamentar.
Já o deputado Dr. Santana (PT) considera a iniciativa importante, mas, para ele, muitas vezes a mensagem acaba sendo esquecida se não for lembrada constantemente. “Fazer uma campanha em determinado mês chama a atenção das pessoas para o assunto, fazendo com que o problema seja enfrentado”, aponta.
De acordo com o médico radioterapeuta do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), Fernando Bastos, as campanhas que chamam a atenção para o diagnóstico do câncer são importantes e despertam para o autoexame e outras formas de prevenção.
“Quanto mais cedo for diagnosticado o câncer, maiores e melhores são as chances de tratar, e campanhas como esta e o Novembro Azul (câncer de próstata) são de grande importância. Mas não basta apenas um trabalho, os alertas precisam ser constantes, para que as taxas de mortalidade sejam reduzidas”, assinala Bastos.
RG/PN