A valorização dos fiscais e agentes da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) foi discutida durante audiência pública, na tarde desta sexta-feira (14/06), no Complexo de Comissões Técnicas da Assembleia Legislativa do Ceará. Presidido pelo deputado Agostinho Moreira (PV), o encontro teve o objetivo de escutar as reivindicações e melhorias propostas pela categoria.
Segundo o deputado, o encontro foi de grande importância para a economia cearense, pois como a área do agronegócio movimenta milhões neste setor, é importante que a categoria fale diretamente com os patrões e exponha as suas reivindicações antes de tomar decisões mais radicais “O objetivo do encontro é tentar buscar um acordo entre as partes”, ressaltou o deputado.
A presidente da Associação dos Servidores da Adagri, Patrícia Facó, falou sobre a contribuição da categoria para o desenvolvimento da economia cearense. Segundo ela, o agronegócio é responsável por 49,81% de todas as exportações do Ceará. Ela também destacou que o Estado é o maior exportador de melão e o terceiro de banana. Em contrapartida, o salário dos servidores é o 4º pior do País. “Hoje nosso salário-base é de R$ 1.911, ficamos atrás de estados como Alagoas, Piauí e Maranhão. O que buscamos é mais valorização desses profissionais”, explicou.
Durante o encontro, Patrícia Facó expôs as reivindicações dos servidores. “Entre as principais reivindicações, o que buscamos são melhores salários, gratificação por insalubridade, melhor estrutura para desenvolver nosso trabalho e um maior número de servidores, que seria possível com realização de concurso público”, frisou.
A superintendente do Ministério da Agricultura, Maria Rufino, reconheceu que o órgão precisa melhorar em muitos aspectos, no entanto, defendeu as conquistas já alcançadas, como o desempenho dos servidores para alcançar a meta da vacinação contra a febre aftosa.
Em defesa do Governo, o presidente da Adagri, Francisco Augusto Souza, afirmou que a categoria já foi contemplada com uma gratificação de 60% em cima do salário-base e outra remuneração de 40% por desempenho. Ele também afirmou que o Governo está sempre à disposição para receber a categoria. “Nunca nos negaremos a ouvir a categoria. É bom lembrar que existe a mesa de negociações permanente. Vamos ouvir as reivindicações dos servidores e o que estiver dentro da possibilidade do Governo, certamente será atendido”, concluiu.
O encontro foi organizado pela Comissão de Agropecuária da Casa e contou com a participação do vice-presidente da União dos Fiscais Agronegócios, André Sandes; diretor de Relações Institucionais do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, Simplício Alves e do representante do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Ceará, Arturo Carvalho.
MA/CG
Profissionais da Adagri reivindicam melhores salários e concurso público
A valorização dos fiscais e agentes da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) foi discutida durante audiência pública, na tarde desta sexta-feira (14/06), no Complexo de Comissões Técnicas da Assembleia Legislativa do Ceará. Presidido pelo deputado Agostinho Moreira (PV), o encontro teve o objetivo de escutar as reivindicações e melhorias propostas pela categoria.
Segundo o deputado, o encontro foi de grande importância para a economia cearense, pois como a área do agronegócio movimenta milhões neste setor, é importante que a categoria fale diretamente com os patrões e exponha as suas reivindicações antes de tomar decisões mais radicais “O objetivo do encontro é tentar buscar um acordo entre as partes”, ressaltou o deputado.
A presidente da Associação dos Servidores da Adagri, Patrícia Facó, falou da contribuição da categoria para o desenvolvimento da economia cearense. Segundo ela, o agronegócio é responsável por 49,81% de todas as exportações do Ceará. Ela também destacou que o Estado é o maior exportador de melão e o terceiro de banana. Em contrapartida, o salário dos servidores é o 4º pior do País. “Hoje nosso salário-base é de R$ 1.911, ficamos atrás de estados como Alagoas, Piauí e Maranhão. O que buscamos é mais valorização desses profissionais”, explicou.
Durante o encontro, Patrícia Facó expôs as reivindicações dos servidores. “Entre as principais reivindicações, o que buscamos são melhores salários, gratificação por insalubridade, melhor estrutura para desenvolver nosso trabalho e um maior número de servidores, que seria possível com realização de concurso público”, frisou.
A superintendente do Ministério da Agricultura, Maria Rufino, reconheceu que o órgão precisa melhorar em muitos aspectos, no entanto, defendeu as conquistas já alcançadas, como o desempenho dos servidores para alcançar a meta da vacinação contra a febre aftosa.
Em defesa do Governo, o presidente da Adagri, Francisco Augusto Souza, afirmou que a categoria já foi contemplada com uma gratificação de 60% em cima do salário-base e outra remuneração de 40% por desempenho. Ele também afirmou que o Governo está sempre à disposição para receber a categoria. “Nunca nos negaremos a ouvir a categoria. É bom lembrar que existe a mesa de negociações permanente. Vamos ouvir as reivindicações dos servidores e o que estiver dentro da possibilidade do Governo, certamente será atendido”, concluiu.
O encontro foi organizado pela Comissão de Agropecuária da Casa e contou com a participação do vice-presidente da União dos Fiscais Agronegócios, André Sandes; diretor de Relações Institucionais do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, Simplício Alves e do representante do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Ceará, Arturo Carvalho.
MA/CG