Acrísio Sena  relatou que a meta da Comissão era visitar, pelo menos, 30 cidades em diversas regiões do Estado, mas foi além. “Visitamos 33 municípios para dialogar com cada cidade, ouvindo das lideranças as principais pautas e demandas não só do meio ambiente", assinalou. Ainda segundo ele, o itinerário no Interior foi uma forma de dar visibilidade ao trabalho realizado pela comissão, inclusive de seu mandato.
Um dos encaminhamentos do colegiado foi  a criação da Coordenadoria Estadual de Proteção Animal, de iniciativa do parlamentar, e garantido pelo governador Camilo Santana.
Junto com a Comissão de Direitos Humanos  da Casa, também tratou dos impactos dos rejeitos causados pela mineradora Globest, no município de Quiterianópolis. Conforme o parlamentar, as chuvas levaram os rejeitos para o rio Poty, que chega até o Piauí. Os rejeitos alcançaram ainda o Açude Flor de Campo, que abastece o município de Novo Oriente. “Vamos realizar uma audiência pública em Novo Oriente para debater a situação da mineradora e do açude. Imagine 70 famílias prejudicadas. Não conseguem mais vender peixes e nem têm coragem de comer por causa da contaminação”, disse.
O parlamentar relatou ainda debates relacionados ao agrotóxico e poluição atmosférica, entre outros temas. Para o segundo semestre, estão previstos seminários sobre energias renováveis, sobretudo a eólica e solar, e a pretensão de criar a Semana Estadual de Proteção dos Manguezais. “Ao final nesses dois anos iremos entregar o Código Ambiental, a consolidação de todas as leis produzidas na última década na Casa”, adiantou.
O parlamentar registrou ainda a presença do ex-vereador e ex-deputado Tomaz Holanda, que, segundo ele, assumiu o comando do PTC no Ceará. “O partido estará em boas mãos. Para nós do Partido dos Trabalhadores é uma honra grande ter um aliado, uma liderança forte como é Tomaz Holanda”, enalteceu.
LS/AT