O parlamentar lembrou que esta seria a última sessão antes do segundo turno das eleições presidenciais, sendo é importante puxar na memória a “nefasta administração” que o atual governo vem fazendo. “Não é possível que não se recordem de tantos males e prejuízos contra nós. Não podemos esquecer o histórico autoritário de Bolsonaro e como ele sempre defendeu as arbitrariedades da ditadura militar, além de sua postura racista, misógina e homofóbica. Somos governados por alguém que não respeita a liturgia do cargo e nem a autonomia dos poderes. É uma aberração”, avaliou.
Acrísio Sena continuou seu raciocínio apontando o desprezo com que o atual presidente trata a imprensa e ainda sua inaptidão para as relações internacionais. “Ele despreza totalmente o trabalho jornalístico, age com truculência em coletivas, fala somente com jornalistas aliados, mostrando que não sabe conviver com a imprensa livre. Para completar, nos isolou internacionalmente por não demonstrar preocupação com relações diplomáticas”, reprovou.
O deputado ressaltou ainda os recentes episódios de ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal por parte de aliados e do próprio presidente, questionando como ainda o relacionam ao cristianismo. “Essa sanha autoritária não para. Os ministros do Supremo são alvo permanente deste em atos na rua ou pela militância virtual, encorajados por Bolsonaro e seus aliados. Ex-deputado preso recebendo policiais federais com tiros de fuzis e granada? Como isso pode estar ligado aos princípios do cristianismo?”, refletiu.
LA/AT