Segundo o parlamentar, a reportagem intitulada “O amigo do amigo do meu pai” destaca a defesa do empresário Marcelo Odebrecht, que juntou em um dos processos contra ele na Justiça Federal, documento no qual cita Dias Toffoli, à época advogado-geral da União.
Renato Roseno enfatizou que não se alinha aos valores das publicações, porém é contra a censura. “Defendo o direito que a imprensa tem de publicar. O que foi escrito não é mentiroso, não é uma fake news e, portanto, não pode ser censurado”, assinalou.
O deputado ressaltou que é favorável a democratização dos meios de comunicação, mas não de silenciar qualquer veículo de notícias. “Não estamos autorizados a silenciar os meios de comunicação. Isso é ditadura. Agora se um ministro não gosta de uma matéria, manda tirar do ar?”, questionou.
O parlamentar salientou ainda que as eleições presidenciais foram marcada pelo abuso da circulação de notícias falsas, porém o STF não estabeleceu nenhuma medida. “O STF deveria ser o guardião da constituição. Deveria ter endurecido na época das eleições e não se ater a retirar notícias que são verdadeiras”, disse.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PR) parabenizou o pronunciamento do parlamentar e também se opôs à censura imposta aos meios de comunicação. “O mais grave é que a notícia censurada é verdadeira. Sou a favor de censurar o que é falso e o que é mentiroso, mas, nesse caso, não podemos tirar do ar uma matéria que fala a verdade”, afirmou.
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