Segundo ele, o Estado teria a pretensão de melhorar o turismo, o que ele discorda sob o argumento de que isso só é possível, quando o mercado aponta ser favorável. Isso, conforme ele, pode ser constatado com a queda de voos internacionais em Fortaleza. “Ninguém cria passageiros comprando as empresas aéreas para se instalarem em Fortaleza. Isso é uma brincadeira com dinheiro público”, disse.
“Esse sonho do Ceará de se colocar no trade turístico desmontou-se. Uma enganação que se fez a nós, deputados, querer forçar algo por meio de lei. As coisas acontecem porque o mercado é quem dita”, acrescentou.
Heitor Férrer também criticou a falta de prestação de contas por parte do Governo, que, de acordo com ele, não enviou à Comissão de Fiscalização e Controle da Casa a respeito dos valores destinados às empresas. Ele lembrou que quatro meses após ser aprovada a lei que concedia subvenção econômica às empresas, o governador Camilo enviou outra mensagem à Assembleia retirando os recursos.
Em aparte, a deputada Fernanda Pessoa (PSDB) endossou o pronunciamento, pontuando que a queda, em janeiro, do número de turistas no Estado se deve ao impacto da violência. “Isso causou um prejuízo enorme à rede hoteleira”, disse.
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