“Vejo parlamentares aqui solicitando mais recursos para a saúde, principalmente do PMDB. Na contramão desse pensamento, o ministro propõe a criação de um plano de saúde popular, com custo baixo e acesso a serviços básicos. Depois de tudo o que conquistamos a duras penas e com participação popular, vamos ficar sem um direito fundamental?”
Na opinião da parlamentar, a medida será um retrocesso para o País, visto que mais de 200 milhões de brasileiros utilizam do Sistema Único de Saúde (SUS), seja em simples consultas médicas, seja em procedimentos mais complexos, como cirurgias e tratamentos.
“O que precisamos é de ainda mais recursos para a saúde pública, mas o Governo propõe reduzir esse orçamento para cerca de R$ 70 milhões. É um retrocesso e tenho certeza que a população reagirá caso essa medida seja tomada, pois só aumentará a pobreza em nosso País”, opinou Rachel Marques.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) disse que o Ministro parece ignorar os princípios básicos do SUS, principalmente a universalização da saúde e que o seu discurso é controverso. “A oposição ao Governo Federal dizia que tinha muito dinheiro corrompido, por isso que não tinha para o SUS. Quando chega ao governo, o discurso é diferente, diz que não tem dinheiro”, criticou.
LA/AT