A proposta, conforme observou, defende a criação de um plano de saúde mais popular, com acesso a menos serviços do que a cobertura mínima obrigatória determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, mas também com um menor custo para o consumidor.
O peemedebista frisou que não defende a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS), e acrescentou que tem um projeto, de sua autoria, que determina o ressarcimento do SUS pelos atendimentos que realiza em pacientes oriundos da rede privada de saúde.
Audic Mota acrescentou ainda que a crise na saúde já existia e vem dos governos anteriores, e a melhor forma de ilustrar é apontando o Hospital Regional de Quixeramobim, que, conforme observou, estaria esperando um recurso de, no máximo R$ 50 milhões, para iniciar funcionamento. Isso há mais de um ano. “O que o governo Dilma Rousseff fez? Mandou R$ 6 milhões para Angola e Cuba, dinheiro que poderia ser aplicado nos nossos hospitais pólo”, disse.
Em aparte, a deputada Aderlânia Noronha (SD) reforçou que a culpa do “caos” instalado no País vem dos governos anteriores. Ela afirmou, ainda, que os deputados federais não tem nada a ver com as obras do governo que encontram-se paralisadas. “Eles não tem o poder de determinar qualquer coisa, apenas cobrar e fiscalizar. Quem é responsável pelo andamento das obras é o Poder Executivo”, disse.
O deputado Carlos Felipe (PCdoB) afirmou que a intenção é, de fato, a privatização do SUS. “Ninguém nessa Casa pode ser a favor disso. O SUS é um exemplo para toda a América, e privatizá-lo é um retrocesso e uma cessão do direito à saúde da população”, refletiu.
PE/AT