A parlamentar afirmou que sobe à tribuna como representante do povo, que tenta dizer sua opinião, mesmo que os colegas não concordem com ela, e que “é preciso aprender a conviver com quem pensa diferente”.
A deputada afirmou que não aceita rótulo de fundamentalista e que os cristãos têm direito de ensinar seus filhos a viver na sociedade. Ela declarou também que nem sempre sua posição é aceita e que, hoje em dia, todos têm que aceitar o homossexualismo, se não são chamados homofóbicos. “Quando começa a novela Babilônia, eu desligo e oriento os pais a fazerem o mesmo”, enfatizou.
Dra. Silvana afirmou que nenhum cristão é homofóbico e que nenhum prega a violência. A parlamentar considera importante se posicionar diante de temas sobre os quais ela pensa diferente dos parlamentares.
A deputada comentou também sobre a retirada de sua indicação para a presidência da Comissão de Direitos Humanos. Segundo ela, a história do protestantismo está relacionada à luta pelos direitos humanos. “O fato de eu não estar na Comissão de Direitos Humanos em nada me tira o mérito, e estou bem na Comissão da Seca”, declarou.
Em aparte, a deputada Augusta Brito (PCdoB) ressaltou que, mesmo quando os parlamentares têm pensamentos diferentes, é fundamental que haja respeito. “Eu respeito e você respeita o meu pensamento; assim é a democracia”. A deputada também afirmou que o fato de Dra. Silvana não ser a presidente da Comissão de Direitos Humanos não impede que ela participe da Comissão e contribua com suas ideias.
JM/JU