Segundo ele, presente em grande parte da população do Ceará, a doença está preocupando milhares de pessoas que dependem de um medicamento disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e “esse programa não está acontecendo plenamente”. Lula disse que a prefeitura de Fortaleza não está “fazendo acontecer de forma plena o acesso ao medicamento, que não é barato e requer uma continuidade”. “Os pacientes não podem ficar à mercê da burocracia e da falta de responsabilidade para com eles”, afirmou.
O parlamentar ressaltou que é preciso reconhecer as dificuldades no desenvolvimento do programa e unir as instituições governamentais e não governamentais, prestadores de serviço, entidades da área de saúde oftalmológica e outras organizações na busca de soluções. “Vamos determinar o momento para ouvir o Poder Público municipal e estadual, para que as pessoas acometidas com a doença não venham a ser prejudicadas”, assinalou.
O parlamentar relatou que há clínicas conveniadas no município que vêm fazendo trabalho de mobilização e conscientização da doença e, através delas, o remédio é disponibilizado. “Todo acompanhamento do paciente vem sendo feito de forma efetiva por essas clínicas”, ressaltou. Conforme observou, o município quer alterar essa relação com a pretensão de ofertar o remédio nos postos de saúde. “O que é correto, mas até isso acontecer o doente não pode quebrar o tratamento, porque leva a uma sequela definitiva.”
De acordo com o parlamentar, Fortaleza possui de 35 mil a 40 mil pessoas portadoras de glaucoma e o acompanhamento por parte do convênio com o serviço público não chega sequer a 10 mil pessoas.
LS/AT