O deputado pontuou que, durante a última eleição municipal em Maranguape, Alisson Câmara e seu grupo político atacaram o PCdoB e seus gestores, fazendo denúncias de corrupção. “Denúncias vazias. O fato é que agora quem está foragido e é procurado é Alisson Câmara”, ressaltou. O parlamentar também citou a cobrança, na época, de explicações do deputado sobre atos de seu sobrinho. “Eu nunca tive ligações políticas ou comerciais com o meu sobrinho Moraizinho. Não respondo pelas atitudes dele”, acrescentou.
Lula Morais lembrou da gestão do PCdoB na prefeitura de Maranguape. “Nós deixamos R$ 17 milhões em convênios assinados, recursos para a pavimentação de ruas e construção de escolas e postos de saúde”, esclareceu. O deputado assinalou que seu pronunciamento não é por vingança. “Não é de minha índole fazer isso, mas nada como um dia atrás do outro com uma noite no meio”, afirmou.
O vice-líder do Governo, deputado Júlio César Filho (PTN), reforçou o pronunciamento de Lula Morais e disse estar estarrecido com as denúncias de improbidade administrativa em Maracanaú. “Destaco ainda o foragido secretário de Infraestrutura daquele município, Carlos Bandeira de Melo, que nem era braço direito do ex-prefeito Roberto Pessoa. Ele era um polvo cheio de braços”, ressaltou.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) rebateu Júlio César Filho. “Não adianta aqui execrar Roberto Pessoa. Sinto-me triste pelas famílias desses que estão foragidos”, afirmou.
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