O deputado informou que a vigilância na região é feita com precariedade e que os impactos negativos crescem o tempo todo. “São agressões à fauna e à flora, desmatamento desregrado, incêndios criminosos. A região fica completamente impotente a isso”, frisou.
Vasques Landim explicou que a exploração na área da lenha e do carvão tem colaborado para o desmatamento. Como forma de amenizar esses impactos, sugeriu a substituição da matriz por gás natural. “É uma fonte não poluente, barata e moderna, que, com certeza, atrairia mais indústrias para o Cariri”, ponderou.
Em aparte, os deputados João Jaime (PSDB), Antonio Carlos (PT) e Welington Landim (PSB) também salientaram a necessidade de preservação da área. Segundo João Jaime, nenhum governo teve ainda um olhar voltado para a preservação da floresta. “Hoje quem cuida da administração, vigilância e tudo que envolve a reserva é o Instituto Chico Mendes, que, sozinho, não consegue fazer muito”, disse.
Antonio Carlos lembrou que o Geoparque Araripe, área delimitada e cujo principal objetivo é preservar as riquezas naturais da Chapada do Araripe, “não tem apoio dos governos e nem estrutura”. Welington Landim, por sua vez, sugeriu um estudo minucioso sobre a região, que seria realizado pelo Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos da Assembleia Legislativa. “Seria um estudo detalhado, avaliado por técnicos e que nos colocaria a par do que realmente acontece na floresta do Cariri. A partir daí, tomaríamos as providências necessárias”, pontuou.
PE/AT