O deputado criticou ainda os governantes que não são sensíveis ao tema e priorizam obras mais visíveis. Segundo Vasques Landim, obra enterrada não dá voto. “Nós assistimos prioridade em palácios e centros de convenções, quando no interior do Estado e na Capital a regra é o esgoto a céu aberto”, afirmou o parlamentar.
Vasques Landim citou dados referentes ao saneamento básico no Brasil, alertando sobre o problema. Segundo ele, nas 100 principais cidades do País, metade da população carece desse serviço. Ele disse ainda que, para cada R$ 1 investido em saneamento, são economizados R$ 5 em saúde. Informou que mais de 60% dos internamentos são causados por problemas decorrentes da falta de saneamento. O deputado cobrou obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que iriam solucionar parte desse déficit em saneamento.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) disse que não adianta fazer grandes obras, se não houver saúde, educação e segurança. E o saneamento faz parte de políticas de saúde fundamentais. A deputada Fernanda Pessoa(PR) concordou e declarou que alguns gestores não entendem a grandiosidade e a importância de garantir políticas de saneamento básico.
Roberto Mesquita (PV) também cobrou dos deputados mais empenho em relação ao tema. Pediu que, durante a aprovação do orçamento da Casa, os parlamentares fiquem atentos para exigir que algumas políticas de saneamento no Estado sejam aplicadas.
O deputado Fernando Hugo (PSDB) encerrou os apartes ressaltando que Fortaleza é a 5ª cidade mais populosa do País e tem apenas 49% de esgotamento sanitário.
JM/AT