O deputado afirmou que a estiagem no Ceará é cíclica e permanente e continua recebendo apenas medidas emergenciais, paliativas e assistencialistas. “Vivemos no século XXI, onde imperam as modernas tecnologias, e ainda não fomos capazes de minorar o sofrimento de quem tanto precisa de água no sertão cearense e nordestino”, declarou. Ele lembrou que o gado está morrendo e os que restam são vendidos por valores abaixo do preço de mercado.
Vasques Landim questionou os deputados Welington Landim (PSB) e João Jaime (PSDB), respectivamente presidente e relator da Comissão Especial da Seca na Assembleia Legislativa, sobre as medidas que foram definidas pelo grupo. “Quando chegarmos a setembro, outubro e novembro as consequências se agravarão”, lembrou. “Ainda temos espaços hídricos desocupados para a construção de açudes e poços”, acrescentou.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) afirmou que o problema no Ceará é que não se retém a água da chuva. “O rio Jaguaribe e o rio Acaraú despejam no mar água que poderia ser aproveitada para irrigação”, afirmou. Ele disse ainda que o Dnocs, quando surgiu, foi uma esperança, mas se tornou um “cabide de empregos”. A deputada Mirian Sobreira (PSB) disse que há questões simples que podem ser tomadas para minimizar o sofrimento dos sertanejos, como a plantação de pastagem nos perímetros irrigados, a perfuração de poços e o acesso a financiamentos do Banco do Nordeste.
A deputada Eliane Novais (PSB) também pediu aparte para dizer que vem alertando e pedindo que o governo priorize essa questão. Ela citou a matéria do Jornal O Povo que aponta a as consequências da seca na saúde dos cearenses do interior.
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