O parlamentar lamentou o assassinato do guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, que ocorreu na noite deste último sábado (09/07), e apresentou dados sobre a violência política e contra a imprensa no Brasil.
“Isso é a ponta do iceberg que aconteceu com o Mestre Boa, com Bruno, com Dom, com Marielle Franco e tantos outros que ousaram criticar os projetos dos poderosos que estão de plantão”, disse.
Segundo ele, dados do Observatório da Violência Política Eleitoral mostram que, de abril a junho de 2022, foram registrados 174 atentados. Comparando com os dados desde de 2019, houve um aumento de 65%. Acrísio Sena também apontou dados da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), constando que em 2021 foram contabilizados 430 casos de violência contra os profissionais da imprensa.
O relatório divulgado pela Fenaj mostra ainda que o presidente Jair Bolsonaro foi responsável por 147 casos de agressão a jornalistas, sendo 129 episódios de descredibilização da imprensa.
“É esse ambiente que é prejudicial a democracia no Brasil, não é por acaso que o discurso do presidente Bolsonaro sempre se orienta para o conflito, para o ódio, para o ressentimento, para onde se sente em casa e não para as questões de governo e de interesse da sociedade”, afirmou.
Acrísio Sena comentou também que era falso o discurso de que todo esse cenário e situações ocorridas são produtos da polarização atual.
O parlamentar também manifestou solidariedade ao assessor de Relações Institucionais do Governo do Ceará, Nelson Martins (PT), o qual, segundo o parlamentar, teria sido criticado por tentar influenciar a escolha do candidato ou candidata ao Governo do Estado, após sugerir um posicionamento de prefeitos de cidades cearenses.
VM/AT