A Academia Cearense de Letras foi fundada no dia 15 de agosto de 1894, em sessão solene realizada no salão nobre da Fênix Caixeiral, então com o nome de Academia Cearense. É a mais antiga de todas as academias de letras do Brasil e, somente a partir de 1922, passou a se chamar Academia Cearense de Letras.
A história da Academia Cearense de Letras passou por quatro fases. Na primeira, quando ainda utilizava o nome de Academia Cearense, houve uma intensa atividade cultural, abordando temas científicos e literários. A segunda foi marcada por uma reorganização, em 1922, por iniciativa do então presidente Justiniano de Serpa, e de Leonardo Mota, alterando o nome para Academia Cearense de Letras, além de passar a ter 40 vagas. Nessa época também foram criados os nomes dos patronos das cadeiras.
Já na terceira fase, em 1930, ocorreu nova reorganização, quando os seus integrantes assumiram caráter efetivo e perpétuo. Na quarta fase, em 1951, o grupo propulsor ficou composto de 38 acadêmicos, sendo 18 das reorganizações da ACL de 1922 e 1930, 12 da Academia de Letras do Ceará e oito que tomaram posse em agosto de 1930. Nessa reforma, alguns acadêmicos passaram para outras cadeiras e houve uma ligeira mudança na composição dos patronos.
O Palácio da Luz, sede da Academia Cearense de Letras, já foi sede oficial do Governo do Ceará, entre 1814 e 1970. Além do Palácio do Governo, ali já funcionou a Biblioteca Pública do Ceará e a Casa de Cultura Raimundo Cela.
O local recebe um grande número de visitantes, dentre alunos de escolas e universidades públicas e particulares, pesquisadores fortalezenses e de outros municípios cearenses e turistas. Ali ainda funcionam diversas academias literárias.
Produzido e apresentado pela jornalista Rosanni Guerra, com coordenação de Clara Pinho, edição de Samuel Frota e imagens de Genecy Arruda e Rinaldo Nogueira, Cabeceira vai ao ar todas as terças-feiras, às 19h20.
GM/AT