Nascida em Santo Amaro, na Bahia, a cantora iniciou sua carreira no Rio de Janeiro em 1965, substituindo a cantora Nara Leão no espetáculo Opinião. O primeiro sucesso veio logo depois, com a canção de protesto "Carcará", de João do Vale. Em junho de 1965, Maria Bethânia gravou o primeiro álbum com a gravadora RCA. Além de “Carcará”, o álbum continha as faixas "Mora na Filosofia", "Andaluzia", "Feitio de Oração" e "Sol Negro", esta última em dueto com Gal Costa.

Em 1968 veio o primeiro álbum ao vivo, Recital na Boite Barroco, gravado na antiga boate homônima, no Rio de Janeiro, marcando sua estreia na gravadora Odeon. O segundo disco veio dois anos depois, em maio de 1970, com o Maria Bethânia Ao Vivo, que deu fim a sua fase ''boêmia''. A cantora foi a voz feminina que mais vendeu nos 1970: “Álibi”, de 1978, teve mais de um milhão de cópias comercializadas; “Mel”, de 1979, e “Talismã”, de 1980, alcançaram também altos índices de vendas.

A “abelha-rainha” festejou seus 25 anos de carreira musical gravando, em 1990, o disco 25 Anos. Participam da gravação grandes nomes da música como João Gilberto, Nina Simone, Gal Costa e Alcione, além da Bateria da Mangueira na introdução e no encerramento.

Em 2015, ao completar 50 anos de carreira, Maria Bethânia foi homenageada com a 26ª edição do Prêmio da Música Brasileira, no dia 10 de junho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A cantora foi indicada ao Grammy Latino 2020 na categoria de Melhor Álbum de Samba e Pagode pelo disco que dedicou à sua escola do coração, “Mangueira – A Menina Dos Meus Olhos”.

Em fevereiro deste ano, a artista fez sua primeira live, comemorando 56 anos de carreira. A cantora baiana cantou sucessos como “Olhos nos Olhos”, “Explode Coração”, além de novidades do álbum “Noturno”, previsto para ser lançado este ano, e que trazem canções inéditas e regravações.

O programa Biografia tem produção e apresentação de Sonja Andrade e vai ao ar todas as sextas-feiras pela FM Assembleia, às 20h.

LS/LF