O Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. Hoje, a data é cada vez mais lembrada como um dia para reivindicar igualdade de gênero e com protestos ao redor do mundo. No Brasil, é muito comum relacionar a dataao incêndio ocorrido em Nova York no dia 25 de março de 1911 quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens (na maioria, judeus), trazendo à tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial. Novos dados sobre violência mostram que não há lugar seguro para mulheres no Brasil e que a violência vem crescendo, com inúmeros casos de feminicídio.

O programa também vai destacar as maiores conquistas femininas, entre elas a primeira prefeita eleita no Brasil, na cidade de Mossoró (RN), Alzira Soriano de Souza (1928); o novo Código Eleitoral, garantindo finalmente, o direito de voto às mulheres brasileiras (1932); aaprovação da Lei 9.100 que garante uma cota de 20% de gênero nas chapas das candidaturas proporcionais (1995).

Também são conquistas da mulher aaprovação da Lei Maria da Penha para prevenir e punir a violência doméstica contra as mulheres (2006); a eleição de Dilma Rousseff como primeira mulher à Presidência da República (2010);a Lei do Feminicídio (lei2848), incluso na lista dos crimes hediondos (2015); a Lei Lola (13.642/ 2018), que define “misoginia na Internet”; e a Lei da Importunação Sexual (13.718/2018).

O programa recebe a líder em Fortaleza do grupo Mulheres do Brasil, Annete de Castro, que divulga a campanha “Vacina Já" contra a Covid-19. Jáa “Solidariedade Feminina” está com uma campanha durante o mês de março para arrecadar alimentos e materiais de higiene a serem doados às mulheres da periferia.

O Mulheres do Parlamento exibe ainda dados da mulher na política. Parafalar sobre o assunto e das conquistas dos espaços conquistados pela mulher na política e na sociedade, participa a deputada Aderlânia Noronha (SD). Ela informa sobreseus projetos para o público feminino e como melhorar as condições de vida das mulheres.

Também será destaque aparticipação feminina do Poder Judiciário cearense, em especial no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ/CE), Tribunal Regional do Trabalho da 7ª região (TRT7) e Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará (DPG/CE).

O Poder Executivo também destaca a participação de mulheres. Para informar sobre os programas do Governo voltados para a mulher, participa a secretária executiva de Políticas para a Mulher e presidente do Conselho Cearense dos Direitos da Mulher, Denise Aguiar.

Já a coordenadora da Casa da Mulher, Darciane Barreto, vai explicar sobre os serviços que o órgão oferece às mulheres que sofrem algum tipo de agressão.

Com produção de Samuel Frota e apresentação da jornalista Silvana Frota, o programa Mulheres no Parlamento vai ao ar às quintas-feiras, às 20h30, com reprise no domingo, às 18h.

WT/LF