Em caminhada pelo bairro João Arruda, cumprindo mais uma agenda de campanha, o candidato do DEM à Prefeitura de Fortaleza, Moroni Torgan, comentou, ontem, o apoio da sua legenda, no âmbito nacional, à sua candidatura a prefeito. Questionado sobre a ausência do diretório nacional em sua campanha de rua e também de televisão, o postulante do DEM fez questão de enfatizar que a relação com o partido está muito boa e que não se sente deixado à parte pelos dirigentes nacionais. Ele acrescentou que a agenda da cúpula da legenda está disputada em diversas cidades do País.
Moroni também fez elogios à atuação do partido nas eleições deste ano, quando indagado sobre a atenção dispensada à sua campanha, levando-se em conta o fato de que Moroni iniciou a disputa como líder nas pesquisas eleitorais entre os dez candidatos a prefeito na Capital. "Não teve motivo nenhum, não tem razão nenhuma (para a ausência do diretório nacional), eu tenho o maior orgulho do meu partido, que deu exemplo para todo o Brasil, de transparência e competência", justificou.
Problema
De acordo com Moroni, sua campanha está sendo amplamente apoiada por militantes e parlamentares do DEM. "Eles estão me ajudando em tudo que podem. Eles estão pelo Brasil todo e isso não me traz qualquer problema, inclusive já tiveram aqui deputados, membros do diretório, não tem problema nenhum", destacou Torgan.
Mostrando-se incomodado com a comparação dos apadrinhamentos recebidos pelos "candidatos da máquina", Elmano de Freitas (PT) e Roberto Cláudio (PSB), e mais recentemente até por Heitor Férrer (PDT), Moroni alfinetou os oponentes dizendo que os presidentes do PT e PSB também não vieram a Fortaleza pedir votos para Elmano e Roberto Cláudio, respectivamente. "O presidente do PSB veio? O do PT veio?", retrucou Moroni, que tem repetido o discurso de que faz uma campanha modesta e isenta de padrinhos.