Outros 41,2% dos participantes entendem que mesmo com as alterações no Código nada vai mudar. No entanto, para 11,8% avanços vão acorrer já que o Código estabelece regras mais claras de recuperação das áreas desmatadas.

O deputado Lula Morais (PCdoB) concorda com a minoria dos internautas que participaram da enquete. Para o parlamentar, o novo Código protege a agricultura. “As áreas desmatadas serão recuperadas por obrigação, caso contrário os responsáveis pagarão multa”, afirmou.

O vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido, deputado Antônio Granja (PSB) ressaltou que o desmatamento é ocasionado por causa da impunidade. “O novo Código Florestal vai diminuir o desmatamento, mas precisa haver fiscalização e real aplicação da lei para realmente minimizar os danos”, salientou.

O engenheiro agrônomo e assessor técnico da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado, Sérgio Silva, explicou que o antigo Código Florestal já impedia o desmatamento, mas faltava fiscalização. “A fiscalização é essencial. Com o Novo Código, as leis ficaram mais duras e claras, mas fiscalizar ainda é preciso para que o desmatamento não ocorra”, disse.
GM/AT