A obra traz teses como a de que os moradores de Canudos não eram jagunços ou fanáticos, mas seriam pessoas que fugiam da miséria e das dificuldades impostas pela agressividade da caatinga. Além disso, o autor observa que o objetivo de Antônio Conselheiro não era apoiar o retorno à monarquia ou criar um governo paralelo, mas abrigar os indigentes que procurassem por ajuda.

A orelha do livro é assinada pelo escritor e professor Paulo de Tarso Pardal, que destaca que “Canudos ou Belo Monte, um outro olhar” demonstra que houve uma distorção dos fatos divulgados pela imprensa e informações inverídicas propagadas pelo Exército da época. “Todas essas hipóteses são comprovadas com fatos, com dados ou com simples dedução lógica”, pontua o professor.

Com produção e apresentação da jornalista Rosanni Guerra, o Cabeceira vai ao ar às terças-feiras, às 19h20. A coordenação é de Clara Pinho, com edição de Samuel Frota e imagens de Messias Gomes.

JM/AT